terça-feira, 16 de junho de 2009

Marlboro Menthal Lights ("Rio Antigo")



Resolvi falar sobre o Rio de Janeiro - mais uma vez - coisa de quem está eternamente enamorado, por vezes fico meio de mal com a cidade, não gosto que falem mal, eu posso, sou da gema e apaixonado pela minha terra, mais mar que terra é o que mais encanta. O Rio de Janeiro seduz por motivos mil, mas é uma pena a falta de cuidado e conservação com a história da cidade. Não conservam a arquitetura, a natureza, os monumentos, é quase uma terra de ninguém, é a impressão que se tem quando olhamos por aí com olhos de crítica, mas a natureza é tão exuberante e guerreira que nos brinda com sua majestade, seja em que parte, época ou estação se esteja. Mas quero fazer homenagem ao Rio Antigo, parte de onde tudo começou, visões de lugares que hoje estão já saturados e eram verdadeiros paraísos. Concordo que o progresso trás alguns benefícios, mas por outro lado, apaga a história tirando o romantismo existente.

Falando em Rio Antigo, romantismo e homenagens, chamo a Marrom.

Rio Antigo

Composição: (Notato Buzar - Chico Anísio)

Quero um bate-papo na esquina
Eu quero o Rio antigo
Com crianças na calçada
Brincando sem perigo
Sem metrô e sem frescão
O ontem no amanhã
Eu que pego o bonde 12 de Ipanema
Pra ver o Oscarito e o Grande Otelo no cinema
Domingo no Rian
Me deixa eu querer mais, mais paz

Um pregão de garrafeiro
Zizinho no gramado
Eu quero um samba sincopado
Taioba, bagageiro
E o desafinado que o Jobim sacou
Quero o programa de calouros
Com Ary Barroso
O Lamartine me ensinando
Um lá, lá, lá, lá, lá, gostoso
Quero o Café Nice
De onde o samba vem
Quero a Cinelândia estreando "E o Vento Levou"
Um velho samba do Ataulfo
Que ninguém jamais gravou
PRK 30 que valia 100
Como nos velhos tempos

Um carnaval com serpentinas
Eu quero a Copa Roca de Brasil e Argentina
Os Anjos do Inferno, 4 Ases e Um Coringa
Eu quero, eu quero porque é bom
É que pego no meu rádio uma novela
Depois eu vou à Lapa, faço um lanche no Capela
Mais tarde eu e ela, pros lados do Hotel Leblon

Um som de fossa da Dolores
Uma valsa do Orestes, zum-zum-zum dos Cafajestes
Um bife lá no Lamas
Cidade sem Aterro, como Deus criou
Quero o chá dançante lá no clube
Com Waldir Calmon
Trio de Ouro com a Dalva
Estrela Dalva do Brasil
Quero o Sérgio Porto
E o seu bom humor
Eu quero ver o show do Walter Pinto
Com mulheres mil
O Rio aceso em lampiões
E violões que quem não viu
Não pode entender
O que é paz e amor




PHILLIP MORRIS BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

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