terça-feira, 27 de abril de 2010

Hollywood (Seduzido Por Medusa)

  
Sempre fui fascinado pela figura da Medusa e seu simbolismo, aliás, por Mitologia Grega, que terá seu próprio post em breve. 
Das divindades, Medusa tem um certo fascínio: uma bela mulher que seduz Poseídon. Só aí já seria motivo suficiente para admirá-la. A coloco no mesmo patamar de mulheres/figuras/simbolismos ou o que quer que seja, de Cleópatra, Ísis, Nefertite, Diana, a caçadora e tantas outras mortais ou não.
Quando assisti lá pelos anos 80 "Fúria de Titãs", a cena do embate entre Perseu e Medusa é genial. O filme tem um elenco maravilhoso e é uma delícia de se ver. Alta produção.
Mas o assunto aqui é Medusa (em grego: Μέδουσα, transl. Médousa, "guardiã", "protetora") é uma das três Górgonas, divindades da mitologia grega, filhas das divindades marinhas Fórcis e Ceto e irmãs das velhas Gréias. Ao contrário de suas irmãs Górgonas, Esteno e Euríale, Medusa era mortal.
Medusa era portadora de extrema beleza juntamente com suas duas irmãs. Quando estava sentada num campo cercada de flores de Primavera, o deus do OceanoPoseídon, une-se a ela e gera os seus dois únicos filhos, mas estes só nascem no momento da morte de Medusa. Por ser tão bonita, Medusa seduziu Poseídon, e fugiu para o templo de Atena, rezando-lhe para que a ajudasse. Poseídon encontrou-a no templo e possuí-a no chão, o que provocou repugnância a Atena, que a transformou num monstro com serpentes em vez dos seus belos cabelos, presas pontiagudas, mãos de bronze, asas de ouro, e seu olhar petrificava quem olhasse diretamente em seus olhos. Temida pelos homens e pelos deuses, habitava o extremo Ocidente, junto ao país das Hespérides e vizinha de Nix (a deusa da Noite).


   
   


Perseu foi encarregado pelo rei de SérifoPolidectes, de decepar e lhe dar de presente a cabeça da Medusa para, em sua vez, Polidectes oferecer como prenda a Énomao, rei de Pisa, com fim de desposar a sua filha Hipodâmia. Para isso, o herói Perseu encontrou-se com umas certas ninfas africanas que gentilmente lhe ofereceram objetos mágicos para o ajudarem no combate a Medusa, tais como: um alforge, um par de sandálias aladas, que lhe permitiam elevar-se como uma pena e escapar velozmente dos monstros, um escudo de bronze bem polido cujo reflexo neutralizava o olhar petrificante das irmãs de Medusa e um capacete que, uma vez colocado, o convertia numa figura invisível, possibilitando-o de se aproximar de Medusa sem este ser descoberto. Quando Perseu a decapitou usando uma foice com uma rigidez de diamante e bem afiada, uma oferta do deus Hermes, as grandes figuras mitológicas Pégaso (o cavalo alado) e Crisaor, com a sua espada dourada, nasceram do pescoço de Medusa. Perseu recolheu a cabeça decapitada de Medusa e colocou-a no alforge que as ninfas lhe tinham entregue para manter a cabeça bem tapada de todos os olhares, pois Medusa, mesmo depois de morta, seria ainda capaz de petrificar quem a fitasse nos olhos tal era a dimensão do seu poder.
Aegis é o nome do escudo da deusa Atena, o qual tem a Górgona, e que viria originar o nome em português de Égide, que significa precisamente “escudo”.
As gravuras da Górgona Medusa que decoravam os telhados dos templos gregos tinham como objectivo assustar os maus espíritos. As mais famosas dessas gravuras encontravam-se nos frontões do Templo de Ártemis (a quarta maravilha do Mundo Antigo) na ilha de Éfeso.
Algumas das taças de vinho atenienses nos meados do século VI a.C. apresentavam o seguinte aspecto: cerca da berma, no interior da taça, desenhavam-se cachos de uvas, não deixando dúvidas que naquela taça se servia apenas vinho; já perto do fundo, estão desenhadas em todo o contorno umas figuras negras de rapazes nus a servirem vinho aos convidados, enquanto que na base da taça, estava estampado o símbolo da Górgona, ou seja, quem bebesse por essas taças, no momento em que o vinho chegasse a um nível onde que era permitido poder-se ver as figuras negras, os servidores desnudados, significava que a taça necessitava de ser enchida; a cabeça da Górgona depositada no fundo, seria uma mensagem humorística que indicava ao convidado manter a taça do vinho sempre cheia durante a festa, caso contrário, viria a figura da Górgona desvendada e seria transformado em pedra.





Souza Cruz S.A

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Camel (Construindo História ao Longo do Tempo)

   
Nos meus tempos de colégio história era a disciplina que mais me interessava. Ficava fascinado nas aulas quando o professor contava os acontecimentos pelos períodos históricos de uma forma tão teatral - um privilégio que tive nos tempos de ginásio (?!) - que eu viajava pelas épocas, como se me transportasse para tais e chegava a visualizar, sentir até - imaginação fértil sempre tive. Era uma delícia! Tornava este o momento mais relax do dia. Ajudava a entender o presente, imaginar o futuro, ter uma visão mais ampla do cotidiano.
Quando me indicaram a criar um blog - falo pelos cotovelos - logo pensei em qual seria o tema, e isto durou segundos apenas; seria sobre o cotidiano, um pouco de história, de como tudo era antes de se tornar passado. Como foi descoberto, como se criou, por que se convencionou isto ou aquilo, o que pensavam, como se comportavam e etc etc etc. Muitas questões que fizeram me envolver cada vez mais com tudo que se relaciona ao passado, independente do assunto. Pode ser sobre esporte, política, moda, beleza, feiúra, guerras, religiões e o que mais interessar.
Lembro muito de minha avó materna contando, e eu hipnotizado ficava, sobre a vida dos santos católicos. Fervorosa na religião como só ela era, sabia tudo sobre o assunto. O mesmo tive com uma sogra que terrivelmente lúcida, me contava tudo sobre o Rio de Janeiro de seu tempo, tempo que começava lá pelo início do séc. XIX até quase seu final, que era bem menos interessante para ela. 
Estou sempre atento ao que possa me acrescentar com informações de tempos outros. Arquivo e faço as conexões. Construo assim minha História ao Longo do Tempo, um arquivo pessoal com minha compreensão.

   

Wikipédia:

História (do grego antigo historie, que significa testemunho, no sentido daquele que vê) é a ciência que estuda o Homem e sua ação no tempo e no espaço, concomitante à análise de processos e eventos ocorridos no passado. Por metonímia, o conjunto destes processos e eventos. A palavra história tem sua origem nas «investigações» de Heródoto, cujo termo em grego antigo é Ἱστορίαι (Historíai). Todavia, será Tucídides o primeiro a aplicar métodos críticos, como o cruzamento de dados e fontes diferentes.
O estudo histórico começa quando os homens encontram os elementos de sua existência nas realizações dos seus antepassados. Esse estudo, do ponto de vista europeu, divide-se em dois grandes períodos: Pré-História e História.
Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, escritos, gravações, entrevistas (História oral) e achados arqueológicos. Algumas abordagens são mais frequentes em certos períodos do que em outros e o estudo da História também acaba apresentando costumes e modismos (o historiador procura, no presente, respostas sobre o passado, ou seja, é influenciado pelo presente). (veja historiografia e História da História).
Os eventos anteriores aos registos escritos pertencem à Pré-História e as sociedades que co-existem com sociedades que já conhecem a escrita (é o caso, por exemplo, dos povos celtas da cultura de La Tène) pertencem à Proto-História.
A referência de maior aceitação para se contar o tempo, atualmente, é o "nascimento de Cristo". Mas já houve outras referências importantes no Ocidente: os gregos antigos tinham como base cronológica o início dos jogos olímpicos; os romanos, a fundação de Roma. Ainda hoje, os árabes contam seu tempo pela Hégira, a emigração (não fuga) de Maomé de Meca para Medina.

"A História procura especificamente ver as transformações pelas quais passaram as sociedades humanas. As transformações são a essência da História; quem olhar para trás, na História de sua própria vida, compreenderá isso facilmente. Nós mudamos constantemente; isso é válido para o indivíduo e também é válido para a sociedade. Nada permanece igual e é através do tempo que se percebe as mudanças".
"Sem a História nós estaríamos em um eterno recomeço, não teríamos como avaliar os erros do passado, para não errarmos novamente no futuro". (Rafael Hammerschmidt)



A história não tem outra alternativa senão seguir a tendência de especialização de qualquer disciplina científica. O conhecimento de toda a realidade é epistemologicamente impossível, ainda que o esforço de conhecimento transversalhumanístico, de todas as partes da história, seja exigível a quem verdadeiramente queira ter uma visão correcta do passado.
A História, portanto, deve segmentar-se, não apenas porque a perspectiva do historiador esteja contaminada com subjectividade e ideologia, mas porque ele deve optar, necessariamente, por um ponto de vista, do mesmo modo que um cientista: se quiser observar o seu objecto, deve optar por usar um telescópio ou um microscópio (ou, de forma menos grosseira, que tipo de lente irá aplicar). Com o ponto de vista determina-se a selecção da parte da realidade histórica que se toma como objecto, e que, sem dúvida, dará tanto a informação sobre o objeto estudado como sobre as motivações de um historiador que o estuda. Essa visão preferencial pode ser consciente ou inconsciente, assumida com maior ou menor cinismo pelo historiador, e é diferente para cada época, para cada nacionalidade, religiãoclasse social ou âmbito no qual o historiador pretenda situar-se.
A inevitável perda que supõe a segmentação, compensa-se pela confiança em que outros historiadores farão outras selecções, sempre parciais, que devem complementar-se. A pretensão de conseguir uma perspectiva holística, como o pretende a História total ou a História das Civilizações, não substitui a necessidade de todas e cada uma das perspectivas parciais.
O surgimento da História é equivalente ao da escrita, mas a consciência de estudar o passado ou de deixar para o futuro um registro da memória é uma elaboração mais complexa do que as anotações dos templos da Suméria. As estelas e relevos comemorativas de batalhas na Mesopotâmia e no Egipto já são algo mais aproximado.
As demais civilizações asiáticas alcançaram a escrita e a história em seu próprio ritmo, pela compilação das suas fontes teológicas sob a forma de livros sagrados - por vezes com trechos históricos (como a Bíblia hebraica) ou sofisticações cronológicas (como os Vedas hindu) -, registram os seus próprios anais e finalmente a sua própria historiografia, em especial na China, que tem o seu Heródoto em Sima Qian ("Memórias históricas", 109 a.C. – 91 a.C.) e alcançou uma definição clássica história tipificada, oficial, com o Livro dos Han de Ban Gu (século I), que estabeleceu um padrão repetido sucessivamente pelos historiadores dos períodos seguintes, de vinte e cinco "histórias tipificadas" até 1928, data em que apareceu a última dessa monumental série.
No continente americano, salvo a civilização Maia, não há textos, de forma alguma, comparáveis. No entanto, o desenvolvimento e a variedade que a historiografia alcançou na Civilização Ocidental é de um nível diferente a todas elas.




 
Hecateu de Mileto (Mileto, c. 546 a.C., ?, c. 480 a.C.), historiador e geógrafo grego.
Praticamente todas as informações disponíveis a seu respeito provém de Heródoto, que foi seu continuador e de Diodoro da Sicília.
A maior importância de Hecateu foi ter assimilado o clima de renovação cultural que se manifestava na Jônia e que fora iniciado com os primeiros filósofos. Nesta assimilação, transpôs para o campo da história a atitude intelectual dos físicos e matemáticos. Com isso, se iniciou o processo de racionalização dos fatos históricos que preparou o caminho para Heródoto e Tucídides. Testemunhando o que viu e ouviu nas viagens, Hecateu procurou traçar a história das diferentes regiões, mas sobretudo buscando separar o crível do incrível a partir do bom senso e da razão. Já na antigüidade, foi cognominado de Logógrafo.


 
Heródoto (em grego, Ἡρόδοτος - Hēródotos, na transliteração) foi um geógrafo e historiador grego, continuador de Hecateu de Mileto, nascido noséculo V a.C. (485?–420 a.C.) em Halicarnasso (hoje Bodrum, na Turquia).
Foi o autor da história da invasão persa da Grécia nos princípios do século V a.C., conhecida simplesmente como As histórias de Heródoto. Esta obra foi reconhecida como uma nova forma de literatura pouco depois de ser publicada.
Antes de Heródoto, tinham existido crónicas e épicos, e também estes haviam preservado o conhecimento do passado. Mas Heródoto foi o primeiro não só a gravar o passado mas também a considerá-lo um problema filosófico ou um projecto de pesquisa que podia revelar conhecimento do comportamento humano. A sua criação deu-lhe o título de "pai da história" e a palavra que utilizou para o conseguir, historie, que previamente tinha significado simplesmente "pesquisa", tomou a conotação atual de "história".




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sábado, 24 de abril de 2010

Marlboro (Oração a São Jorge / "Jorge da Capadócia")

  
Ontem foi Dia de São Jorge, Santo Guerreirosanto patrono da Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, da cidade de Moscou e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro (título oficialmente atribuído a São Sebastião), além de ser padroeiro dos escoteiros e do S.C Corinthians Paulista. No dia 23 de Abril comemora-se seu martírio. Ele também é lembrado no dia 3 de novembro, quando, por toda parte, se comemora a reconstrução da igreja dedicada a ele, em Lida (Israel), onde se encontram suas relíquias, erguida a mando do imperador romano Constantino I. Há uma tradição que aponta o ano 303 como ano da sua morte. Apesar de sua história se basear em documentos lendários e apócrifos (decreto gelasiano do século VI), a devoção a São Jorge se espalhou por todo o mundo. A devoção a São Jorge pode ter também suas origens na mitologia nórdica, pela figura de Sigurd, o caçador de dragões (ver sincretismo religioso).


De acordo com a lenda, Jorge teria nascido na antiga Capadócia, região do sudeste da Anatólia que, atualmente, faz parte da República da Turquia. Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, ela própria originária da Palestina, Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo a função de Tribuno Militar.


   
Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).


     






Ao ficar pronto para lutar novamente, Jorge acerta a cabeça do dragão com sua poderosa espada Ascalon. O dragão derrama então o veneno sobre ele, dividindo sua armadura em dois. Uma vez mais, Jorge busca a proteção da laranjeira e em seguida, crava sua espada sob a asa do dragão, onde não havia escamas, de modo que a besta cai muito ferida aos seus pés. Jorge amarra uma corda no pescoço da fera e a arrasta para a cidade, trazendo a princesa consigo. A princesa, conduzindo o dragão como um cordeiro, volta para a segurança das muralhas da cidade. Lá, Jorge corta a cabeça da fera na frente de todos e as pessoas de toda cidade se tornam cristãs.







dragão (o demônio) simbolizaria a idolatria destruída com as armas da Fé. Já a donzela que o santo defendeu representaria a província da qual ele extirpou as heresias.









Pensa-se que os Cruzados ingleses que ajudaram o Rei Dom Afonso Henriques a conquistar Lisboa em 1147 terão sido os primeiros a trazer a devoção a São Jorge para Portugal. No entanto, só no reinado de Dom Afonso IV de Portugal que o uso de São Jorge!! como grito de batalha se tornou regra, substituindo o anterior Sant'Iago!! O Santo Dom Nuno Álvares Pereira, Condestável do Reino, considerava São Jorge o responsável pela vitória portuguesa na batalha de Aljubarrota. O Rei Dom João I de Portugal era também um devoto do Santo, e foi no seu reinado que São Jorge substituiu Santiago como patrono de Portugal. Em 1387, ordenou que a sua imagem a cavalo fosse transportada na procissão do corpo de Cristo. Assim, séculos mais tarde, chegaria ao Brasil.

A ligação de São Jorge com a lua é algo puramente brasileiro, com forte influência da cultura africana. Tal associação se dá porque na Bahia o santo é associado a Oxossiorixá associado à lua. No Rio de JaneiroRio Grande do SulParanáSão Paulo e em Recife, no candomblé e na umbanda, o santo é associado a Ogum. A tradição diz que as manchas apresentadas pela lua representam o milagroso santo, seu cavalo e sua espada pronto para defender aqueles que buscam sua ajuda.


  


Dia 23 de abril, para algumas das religiões afro-brasileiras, é o dia em que se fazem homenagens ao santo. As tatuagens com o santo estão entre as que fazem mais sucesso no Brasil.
































SALVE JORGE!!!



  



Oração a São Jorge


Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.

Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.

Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.

Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.

São Jorge Rogai por Nós.













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Jorge de Capadócia

Composição: Jorge Ben Jor


Jorge
Jorge reggae
Jorge xote
Jorge soul
Jorge
Jorge samba
Jorge funk
Jorge n'roll
Jorge sentou praça
Na cavalaria
E eu estou feliz porque eu também
Sou da sua companhia
Eu estou vestida com as roupas
E as armas de jorge
Para que meus inimigos tenham pés
E não me alcancem
Para que meus inimigos tenham mãos
E não me toquem
Para que meus inimigos tenham olhos
E não me vejam
E nem mesmo um pensamento
Eles possam ter para me fazerem mal
Porque eu estou vestida com as roupas
E as armas de Jorge
Salve Jorge
Salve Jorge
Salve Jorge
Armas de fogo
O meu corpo não alcançarão
Facas e espadas se quebrem
Sem o meu corpo tocar
Cordas e correntes arrebentem
Sem o meu corpo amarrar
Porque eu estou vestida com as roupas
E as armas de Jorge
Oxossi aylodá yamalabê
Yambelequê yorô
Odé matá coroná





Philip Morris do Brasil