sábado, 29 de maio de 2010

Cigarros Derby (De Canudo e Avental com Dignidade / "Brega&Chique" ou "Doméstica")


Depois que me desnudo (?!) de qualquer tipo patético de preconceito em realizar certas tarefas domésticas - imagina-se que quem possui um canudo, não se expõe a tanto (?!) - e inicio uma interação com baldes, detergentes, vassouras, produtos de limpeza e muita poeira - é uma loucura, quando chego na área de serviço, já tem pó no quarto. Sigamos! - e vou aos poucos deixando meu habitat atual limpo e cheiroso, ou quando me instalo na cozinha e mais que do nada uma "Ana Maria Braga" encarna, ao final dos afazeres, uma satisfação tamanha me invade. É uma conquista. Sempre ouvia dizer, e achava uma loucura, que cozinhar é uma terapia, uma arte, uma alquimia. Que limpar a casa era uma associação em limpar seu interior (?!). Assim seguia eu, mas os tempos mudam e sapo apertado é que pula. (Há males que vem para melhor).
São duas historinhas domésticas, mas primeiro devo/tenho que admitir que era eu uma pessoa total afastada destes tipos de movimentos. Mas, amante da boa mesa e da boa higiene pessoal e social que sou ... mãos a obra após mudanças ocorridas na área $ e que me "impulsionaram" para tal.
Quando comecei a me entrosar com os temperos, os sabores, as medidas e descobri que a temperatura tem importante participação no preparo dos alimentos, minha vida mudou. Tinha uma certa aflição em manipular alimentos crus, principalmente carnes. Gordura então, nem pensar. E o que era pitada? Ao gosto? De quem? ... Dúvidas, muitas dúvidas. Mas nada como um começo, dar start; e foi o que fiz! Me senti tão auto suficiente, de uma forma branca, independente mesmo. Hoje quando acabo de preparar tudo, sirvo meu prato e o coloco na mesa, olho e penso: "Fui eu quem fez tudo". Dá uma satisfação ... sem preço. Na minha casa, quem põe comida na mesa, sou eu, literalmente.
A segunda historinha tem a ver com limpeza, algo mais para faxina mesmo. Primeiro faço uma boa seleção musical - música tem um poder transformador divino - respiro fundo (cuidado com a poeira), e inicio, sem pensar. Ah! Uma boa garrafa de café já deve estar preparada, "minha faxineira" fuma muito.
Em vários momentos minha vontade é de largar tudo e sair correndo, ou invejo do fundo de meu ser  A Feiticeira, sua filha, família, Jeannie, é um gênio e afins. Mas sigo porque ao final de tudo, após um bom banho renovador, com a casa perfumada, com o astral renovado, um incenso aceso, um cigarrinho e é só relaxar com a satisfação de ter sido feito por mim, ter sido cuidadoso com cada canto de onde habito, onde vivo.
Hoje já posso dizer que sou de cama, mesa e banho. Embora seja bem eficiente em outras áreas, nestas, não deixo a desejar e me sinto até enobrecido por tal. Digno."Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que se é" (Caetano Veloso).
Este poderia ser um post para o http://nafrequenciadosom.blogspot.com/ , até porque me lembrei de uma ótima canção de Eduardo Dusek - o talentoso e brilhante intelectual debochado - "Brega e Chique" ou "Doméstica", prefiro esta, é uma história que mistura glamour, esculacho, soberba e vingança. Muito bom!
Simbora!


"Brega&Chique" ou "Doméstica"


Foi trabalhar
Recomendada prá dois gringos
Logo assim
Que chegou do interior
Era um casal
Tipo metido a granfino
Mas o salário
Era tipo, um horror...
A tal da madame, tinha mania
Esquisitona de bater
E baixava a porrada
Quando a coisa tava errada
Não queria nem saber...
Doméstica!
Ela era
Doméstica!
Sem carteira assinada
Só caía em cilada
Era empregada
Doméstica!...
Nunca notou
A quantidade de giletes
Não reparou
A mesa espelhada no salão
Não perguntou
O quê que era um papelote
Baixou "os home"
Ela entrou no camburão...
Na delegacia
Sua patroa americana ameaçou:
"Lembra que eu sou
Uma milionária,
Eu fungava, de gripada
Não seja otária, por favor"...
Doméstica!
Traficante disfarçada
De doméstica
Era manchete nos jornais
O casal lhe deu prá trás
Sujando brabo prá doméstica...
No presídio aprendeu
Com as companheiras
A ser dar bem
A descolar, como ninguém
Ficou famosa
No ambiente carcerário
Com a mulata
Que nasceu prá ser alguém...
Pois não é que a
Doméstica!
Conseguiu uma prisão, doméstica
Saiu por bom comportamento
Mas jurou nesse momento
Vingar a raça das domésticas...
Então alguém
Lhe aconselhou logo de cara
"Dá um passeio
Vê se arranja um barão"
Porque melhor
Que o interior ou que uma cela
É ter turista e faturar
No calçadão...
Até que um dia
Um Mercedinho prateado buzinou
Era um louro alemão
Que lhe abriu a porta do carro
E lhe tacou um bofetão...
Doméstica!
Virou uma baronesa
Doméstica!
Mesmo com as taras do barão
Segurou a situação
Levando uma vida doméstica....
Realizada em sua mansão
Em Stutgard
Ouvindo Mozart de Beethoven de montão
Com um pivete
Mulatinho pela casa
Que era herdeiro
De olho azul como o barão...
Precisou de uma babá
Botou um anúncio
Bilíngüe no jornal
Seu mordomo abriu a porta
Uma loira meio brega
Uma yankee de quintal...
Doméstica!
Era a americana, de doméstica
A nêga deu uma gargalhada
Disse:
"Agora tô vingada
Tu vai ser minha
Doméstica"! ...(2x)





Souza Cruz S.A.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Continental (Blogueando: Diversificar Para Especificar)

  
Em janeiro do ano passado criei este blog. O objetivo de colocar em texto, pensamentos, observações que faço ao longo do dia, acontecimentos tais, etc etc etc. Nem sempre tenho oportunidade de colocar aqui tudo o que observo, não há condições. Assuntos variados, acontecimentos constantes, uma avalanche de temas que me deixariam - e aos milhares de 13 que me acompanham - enlouquecidos. Necessitaria ficar digitando direto, e os outros assuntos da vida, como ficam? Como viver, aproveitar, cumprir obrigações, relaxar, trabalhar e etc? A cada dia verifico que vamos ficando cada vez mais plugados, literalmente. Na minha visão, o filme "Avatar", nos mostra muito bem isso. Curto as cenas em que os avatares se conectam com a natureza, como se fosse um resgate desta ligação que foi-se perdendo com o passar dos tempos. Hoje é tecnologia pura. Muito me agrada a facilidade e o leque de opções que temos, possibilidades, alternativas, um mundo que se abre na tela de um computador. É uma loucura (Narciza!!!). Mas também sou um amante da natureza. A lua que hoje está sobre a Cidade do Rio de Janeiro é um espetáculo. As matas, os rios, as cachoeiras, as praias, lagoas, montanhas ... que maravilha de Cidade.
Mas este blog foi ficando sem uma identidade própria, postava sobre assuntos diversos, papo de botequim - guardadas as devidadas proporções - e resolvi diversificar. Mudei cabeçalho, a logo deste agora trás minha foto e criei outros dois - isto mesmo, 2 - outros blogs para assuntos que muito me interessam e onde poderei postar especificamente sobre o assunto: http://nafrequenciadosom.blogspot.com/, onde, como o próprio título já denuncia, falo de tudo sobre música, sem compromisso (minha cara!!!); e o http://alemdadramaturgia.blogspot.com/ , onde o assunto são as celebridades, a sétima arte, o teatro, a TV, fofocas e tudo sobre dramaturgia ... ou não!
Pois é, gostei desta de poder escrever quando quero, quando posso, quando assuntos tais invadem minha mente e sinto vontade de compartilhar, desta forma será/continuará o http://entreumatragadaeoutra.blogspot.com/
Assim será a partir de agora, blogueando especificamente sobre assuntos diversos, mas cada um no seu "quadrado".
Espero que gostem!



Souza Cruz S.A.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Última (Post Minimalista 77 / "Brincar de Viver")

    
Hoje é um "meio": meio de semana, meio de mês, meio de ano - praticamente - escrevo ao meio-dia e estou, também, sentindo tudo pela metade. Estranho dizer, ou melhor, escrever sobre sentimentos, melhor senti-los. Deixar que se apoderem do meu ser, que invadam meus pensamentos, que preencham meu coração, que guiem meus passos - ressalvas em momentos que demandem ser racional. Observo, me observo, fico atento ao que acontece in&out. Importante ser participativo da vida sem que isso invada e nem tão pouco se deixe invadir. Descobrir seu caminho, seu propósito ("O propósito da vida é descobrir seu talento. O significado da vida é compartilhar o seu talento"), seu espaço. Não há mal algum fazer uso do direito ao passo atrás, a mudar de opinião, a se contra-dizer; podemos alcançar melhores momentos após um boa reflexão.
Sempre ouvi a máxima que tudo tem começo, meio e fim. Dependendo do assunto, podemos até fazer uso das 3 partes, isso serve para tudo na vida, absolutamente tudo. Existem casos positivos em que podemos fazer combinações, mas as três juntas ... só em assuntos não lá muito positivos no contexto geral. 
Sigamos ...
Post minimalista - informação e pouco texto - "Brincar de Viver", de Guilherme Arantes, na voz da Abelha Rainha.


Brincar de Viver

Quem me chamou
Quem vai querer voltar pro ninho
E redescobrir seu lugar
Pra retornar
E enfrentar o dia-a-dia
Reaprender a sonhar
Você verá que é mesmo assim, que a história não tem fim
Continua sempre que você responde sim à sua imaginação
A arte de sorrir cada vez que o mundo diz não
Você verá que a emoção começa agora
Agora é brincar de viver
E não esquecer, ninguém é o centro do universo
Que assim é maior o prazer
Você verá que é mesmo assim, que a história não tem fim
Continua sempre que você responde sim à sua imaginação
A arte de sorrir cada vez que o mundo diz não
E eu desejo amar todos que eu cruzar pelo meu caminho
Como eu sou feliz, eu quero ver feliz
Quem andar comigo, vem
Lá - lá - lá- lá - lá...
Você verá que é mesmo assim, que a história não tem fim
Continua sempre que você responde sim à sua imaginação
A arte de sorrir cada vez que o mundo diz não.
Lá - lá - lá- lá - lá...





Thames Tabacco Unido

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Murad (Atravessando o Saara dos Badulaques aos Ling Lings)

O bom em ficar mais velho, ou amadurecer como a grande maioria prefere dizer - e com razão - é que algumas observações por já serem tão repetidas no passar dos anos, assim como também o são situações, sentimentos, atitudes repetidas a exaustão, filmes que passam e repassam em nossas cabeças, na frente de nossos olhos como se estivessem sendo rebobinados ininterruptamente, que certas dúvidas, incertezas se ainda restarem, perdem a importância. O foco muda. Se restares ainda holofotes, estarão mirando outros olhos e outras armadilhas. A vida é assim.
Esta introdução é tão somente para dizer que hoje fui ao Saara, Centro Comercial no Centro da Cidade Maravilhosa. Sempre achei intrigante aquela região. Por que este nome? Saara não é um deserto longe pacas? Que gente estranha, morena diferente, nariguda em uma região antiga da cidade, parte de seus primórdios com ruas com nomes como Alfândega ou homenagem a algum personagem da história mas história bem antiga para o Brasil, o que quer dizer lá pelos séculos XVII, XVIII e adiante. Somos uma Nação - ainda - jovem! Por que ali? Que comércio confuso, barato, uma porção de badulaques que a princípio são um achado mas não fazem a menor falta. Com o tempo isto mudou e muito. Hoje é um comércio bem mais variado onde pode-se encontrar de um, tudo. Ainda muitos badulaques e bastante - novo para mim - ling lings, como chamo os de olhinhos puxados e que se comunicam com aquela velocidade e emitem sons que não há qualquer possibilidade de interação.
Sempre curti saber como era antigamente, procurar informações suficientes para que eu possa andar pelas calçadas e sentir como se estivesse lá, naquele período que invade minha mente em determinado momento, e viver como viviam ... o mais real para mim possível. E a região onde hoje compreende o comércio popular chamado Saara, tem muita história para contar. Descobri um site onde retirei este texto abaixo. Interessante.
Vá ao Saara, é uma experiência inesquecível.


A Sociedade dos Amigos e das Adjacências da Rua da Alfândega, SAARA, é uma área de comércio popular a céu aberto, localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro. Composta por 1200 estabelecimentos comerciais, distribuídos em suas 11 ruas, abrange inúmeros ramos de atividade: confecções, cama, mesa e banho, brinquedos, ferragens, jóias, bijuterias etc...
Por se tratar de um centro comercial popular e por contar com um público médio de 70 mil pessoas por dia, motivo de orgulho dos comerciantes, a SAARA comercializa produtos de qualidade com preços extremamente convidativos, trabalhando com vendas por atacado e varejo.
A região onde é localizada a SAARA, mais precisamente a rua da Alfândega e adjacências, foi a área de escoamento dos navios chegados ao porto e onde se realizava a alfândega, vistoria e conferência das mercadorias. Daí o nome rua da Alfândega, recebido em 1716 após várias outras denominações. 

Como era bem próximo ao porto, este local também serviu como abrigo aos inúmeros imigrantes sírios, libaneses, judeus, gregos, turcos, espanhóis, portugueses e argentinos, que chegaram ao Brasil no final do século XIX e início do século XX. Alguns deles, fugidos da primeira guerra mundial, descobriram no Brasil um país de paz, com perspectivas melhores para o futuro. 
 Começaram a trabalhar para sustentar suas famílias. Inicialmente, trabalhavam como mascates, que eram os vendedores ambulantes que carregavam maletas onde era encontrado de um tudo, e que comercializavam suas mercadorias nas ruas. Posteriormente fazendo a ligação entre a capital e o interior do Rio, e ainda desbravando outros estados. 
 Com o desenvolvimento de suas atividades, os mascates foram se estabelecendo em lojas que funcionavam no andar térreo de sobrados, onde a parte superior era utilizada como residência. 
 O comércio nesta região funcionava muito antes da fundação da Sociedade, que teve como principal objetivo, aumentar a voz ativa dos comerciantes locais junto ao poder público. Este fato ocorreu no então governo de Carlos Lacerda, que no intuito de remodelar o centro, construiria uma "Via Diagonal" que ligaria a Central do Brasil à Lapa, desabrigando todos os moradores daquela região. 
 A necessidade de protestar contra a reforma, fez com que os comerciantes se unissem na formação de uma sociedade, que reunindo mais força, pudesse ser melhor ouvida pelas autoridades e por sugestão do próprio governador, foi fundada a SAARA. 
 Os entendimentos da Sociedade com o governo e o sentido da preservação da arquitetura local, acabaram convencendo as autoridades e o projeto da "Via Diagonal", parte do Plano Agache, foi abandonado. 
 Encontramos ainda hoje na Saara, a mistura étnica dos primeiros anos de formação desta comunidade, acrescida, mais recentemente, de imigrantes chineses, coreanos e japoneses, que convivem harmoniosamente, respeitando religiões e crenças, sendo carinhosamente nominada como a pequena ONU brasileira. 
 Estas são algumas de várias histórias e curiosidades sobre a SAARA, que concedem à ela um ar pitoresco e a transformam em, mais que um centro de comércio, numa sociedade que contribui para a história do nosso país.


 http://www.saara-rj.com.br/





The Turkish Cigarette

sábado, 15 de maio de 2010

Marlboro Lights (Vivendo na Real Plugado no Virtual)

  

Tempos não escrevo por aqui,acontece de tempos em tempos. O mundo real tem tomado meus dias de uma forma completa e total, as vezes coisas boas e em outras ... nem tanto. Este mundo virtual tem invadido nosso tempo cada vez mais. Deixei off virtual por um dia e quando me repluguei, caramba! Gastei tempos para ficar em dia. Não há condições de ficar desplugado nos dias atuais, mas como também se deixar levar e contemplar outros lugares, sentir-se indivíduo, individual mesmo. Preservar minha persona, mesmo que em público esteja. Nem sempre dizer o que estou fazendo ou o que penso, como esta minha vida e minha cabeça, como está meu senso de humor, que canção está na minha cabeça e traduz meus sentimentos, como ... saber disso ou daquilo, o que este ou aquele está fazendo, estar sempre informado sobre o bem e o mal, claro, vem no pacote. 
Eu preciso dos meus 5 minutos, que podem ser quando me entôjo de algo ou alguém, alguma coisa, algum lugar, algum ... ou de 5 minutos meus, apenas meus. Para isso, só se desplugando. O fato é que fico maravilhado pelo mundo virtual, não foi assim amor à primeira vista, custei. Mas quando me pegou ... me pegou geral! Se entro aqui, para sair é uma loucura e maços e mais maços de Marlboro Lights são consumidos a fio. Uma loucura! Como diria Narciza.
Mas também sou um amante do real, minha Cidade Maravilhosa é um convite ao contemplar o externo, a sair por aí e ver a vida em ação, ao vivo e a cores.
Fico eu com as duas, não renego ninguém - loucura conciliar - sinais dos tempos e não quero ficar para trás nessa jornada da vida e, como sempre ouvi, atualize-se sempre! Mas também nunca deixe de contemplar o passar dos tempos.
Várias datas passaram, Dia de Nsra. de Fátima, assuntos importantes para o Brasil e o Mundo, muitas observações pelo cotidiano tenho feito, mas preferi "fotografar na minha Rolleyflex".
Aqui de volta estou com o blog em novo lay out. Mudanças estão por vir ... sempre.
No início de tudo com este programa com pessoas confinadas e sendo observadas 24 horas por dia em busca de alguns bons trocados, pagando micos, se expondo, etc etc. Depois tivemos que engolir as câmeras por todos os lugares em nome da segurança de um cidade cada vez mais violenta, os celulares para poder encontrar e ser encontrado a qualquer momento. A internet com a chance de se conectar com o mundo em tempo real ... daí, as redes de relacionamentos. Claro! Ficamos unidos e sós. Mas plugados. 
Talvez ainda não percebamos bem, mas o relacionar mudou, de forma, de fato. A olho vivo, o munda real está aí, como sempre esteve, pessoas andando para lá e para cá, um vai vem pelas esquinas da vida ... mas no centro da questão ... só quando formos estudos.





Philip Morris do Brasil S.A.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Ella Lights 100's (Post Duplo: Minimalista 76 e Galeria 12 / "É o Amor")

Tem dia que sem mais nem menos - melhor assim! - acordo cantando com os Bem-Te-Vis, como se tivesse visto o pássaro azul. Nem sempre é assim, não costumeiro, embora seja eu um admirador da alvorada, mesmo que seja voraz.


Mas tem sentimento mais grandioso, mais estimulante, mais aquecedor, preenchido, apaziguado ... que o AMOR? Não há necessidade que exista um algo ou alguém, é simplesmente assim, acontece.


  

É o Amor

Composição: Zezé DiCamargo
Eu não vou negar que sou louco por você
Estou maluco pra lhe ver
Eu não vou negar
Eu não vou negar, sem você tudo é saudade
Você traz felicidade
Eu não vou negar
Eu não vou negar, você é meu doce mel, meu pedacinho de Céu
Eu não vou negar
Você é minha doce amada, minha alegria
Meu conto de fadas, minha fantasia
A paz que eu preciso pra sobreviver
Eu sou o seu apaixonado de alma transparente
Um louco alucinado meio inconsequente
Um caso complicado de se entender
É o amor
Que mexe com minha cabeça e me deixa assim
Que faz eu pensar em você e esquecer de mim
Que faz eu esquecer que a vida e feita pra viver
É o amor
Que veio como um tiro certo no meu coração
Que derrubou a base forte da minha paixão
E fez eu entender que a vida é nada sem você
Eu não vou negar, você é meu doce mel, meu pedacinho de céu
Eu não vou negar
Você é minha doce amada, minha alegria
Meu conto de fadas, minha fantasia
A paz que eu preciso pra sobreviver
Eu sou o seu apaixonado de alma transparente
Um louco alucinado meio inconsequente
Um caso complicado de se entender
É o amor
Que mexe com minha cabeça e me deixa assim
Que faz eu pensar em você e esquecer de mim
Que faz eu esquecer que a vida e feita pra viver
É o amor
Que veio como um tiro certo no meu coração
Que derrubou a base forte da minha paixão
E fez eu entender que a vida é nada sem você







Philip Morris do Brasil S.A.

terça-feira, 4 de maio de 2010

L.A. Cereja (Post Minimalista 76 / "Canteiros")

    
 Tenho cada vez mais percebido que o uso de meu post serve mais para meu contento. Aprendo bastante com as pesquisas que faço quando uma idéia me assola, um pensamento, um sentimento, quando estou mais observador para o externo, ou interno, quando contemplo, quando existo.
Post minimalista - informação e pouco texto - "Canteiros", Raimundo Fagner.







Canteiros

Composição: Fagner / sobre poema de Cecília Meireles



Quando penso em você
Fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa
Menos a felicidade
Correm os meus dedos longos
Em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego
Já me dá contentamento
Pode ser até manhã
Sendo claro, feito o dia
Mas nada do que me dizem me faz sentir alegria
(Refrão 2X)
Eu só queria ter do mato
Um gosto de framboesa
Pra correr entre os canteiros
E esconder minha tristeza
E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza ...
E deixemos de coisa, cuidemos da vida
Senão chega a morte
Ou coisa parecida
E nos arrasta moço
Sem ter visto a vida
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
São as águas de março fechando o verão
É promessa de vida em nosso coração.




Souza Cruz S.A.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Globo-(Provisório) Enavion (Sonhos Gregos de Um Passado Atual)

   
Nem era minha intenção entrar numa de posts educativos sobre a Grécia, mas quando pesquiso e leio algo novo, fico cada vez mais fascinado. A Grécia está passando por um momento tão difícil em sua economia - não entro neste ramo da conversa - e quando leio algo à respeito, me preocupo. Estranho, pois existem tantas outras partes no Mundo em dificuldades como o nosso amado Brasil. Mas a Grécia? As ilhas gregas, o Mar Egeu, os Deuses Gregos, Pégasos, tantas referências, tantos sonhos ... 

Wikipédia:

A História da Grécia tradicionalmente compreende o estudo dos gregos, as áreas por eles governadas e o território da atual Grécia. O âmbito da habitação e governo do povo grego sofreu várias mudanças através dos anos e, como consequência, a história da Grécia reflete essa elasticidade. Cada era, cada período, tem suas próprias esferas de interesse.
Os primeiros gregos chegaram na Europa pouco antes de 1.500 a.C., e durante seu apogeu, a civilização grega governara tudo o que se incluía entre a Grécia, o Egito e o Hindu Kush. Os gregos estabeleceram tradições de justiça e liberdade individual, que viriam a se estabelecer como as bases da democracia contemporânea. A sua artefilosofia e ciência tornaram-se fundamentos do pensamento e da cultura ocidentais. Os gregos da antiguidade chamavam a si próprios de helenos (todos que falavam grego, mesmo que não vivessem na Grécia), e davam o nome de Hélade a sua terra. Os que não falavam grego eram chamados de bárbaros. Durante a antiguidade, nunca chegaram a formar um governo nacional, ainda que estivessem unidos pela mesma culturareligião e língua.                                                                                                                                                                                        Do passado remoto grego até o mundo atual, grande parte das minoridades gregas permaneceram em seus territórios gregos anteriores (p.ex., TurquiaItáliaLíbiaLevante etc.), e os emigrantes gregos assimilaram-se a diferentes sociedades por todo o globo (p.ex.,América do NorteAustrálianorte da EuropaÁfrica do Sul etc.). Atualmente, contudo, a maioria dos gregos vive nos estados da Grécia contemporânea (independente desde 1821) e no Chipre (independente desde 1960).


http://pt.wikipedia.org/wiki/História_da_Grécia

domingo, 2 de maio de 2010

Planeta das Marcas (O Poder de Acrópole)

  
Tenho dito estar em momento grego, Grécia Antiga, Mitologia Grega, Deuses, Olimpo e etc através de estudos, filmes, pesquisas e que tais sobre esta civilização que é o início de tudo, por assim dizer. É fascinante e compreendo muito sobre o momento atual e a concepção do que hoje denominamos cidade-estado.

Wikipédia:
Desde o século VIII a.C., formaram-se pela Grécia Antiga diversas cidades independentes. Em razão disso, cada uma delas desenvolveu seu próprio sistema de governo, suas leis, seu calendário, sua moeda. Essas cidades eram chamadas de pólis, palavra grega que costuma ser traduzida por cidade-estado.
De modo geral, a pólis reunia um agrupamento humano que habitava um território cuja extensão geralmente variava entre 1.000 e 10.000 km². Compreendia uma área urbana e outra rural. Atenas, por exemplo, tinha 2.500 km², Siracusa tinha 5.500 km² e Esparta se estendia por 7.500 km². A área urbana freqüentemente se estabelecia em torno de uma colina fortificada denominada acrópole (do grego akrósalta e póliscidade). Nessa área concentrava-se o centro comercial e a manufatura. Ali, muitos artesãos e operários produziam tecidos, roupas, sandálias, armas, ferramentas, artigos em cerâmica e vidro. Na área rural a população dedicava-se às atividades agropastoris: cultivo de oliveirasvideirastrigocevada e criação de rebanhos de cabrasovelhasporcos ecavalos. Este agrupamento visava atingir e manter uma completa autonomia política e social para com as outras poleis gregas, embora existisse muito comércio e divisão de trabalho entre as cidade gregas. Atenas por exemplo, importava 80% de seus alimentos, incluindo 100% de seus cereais e exportava azeitechumbopratabronze, cerâmica e vinho. No mundo grego encontramos diversas pólis, como, por exemplo, Messênia, Tebas, Mégara e Erétria.
A maioria das cidades-estado gregas era pequena, com populações de aproximadamente 20 mil habitantes ou menos na sua área urbana. Mas as principais cidades eram bem maiores, no século IV a.C., essas cidades eram Atenas, com estimados 170 mil habitantes em sua área urbana,Siracusa, com aproximadamente 150 mil habitantes, e Corinto, com mais de 100 mil habitantes. Esparta tinha apenas 40 mil habitantes em sua área urbana, sendo uma cidade-estado pouco urbanizada em relação às outras.
Atenas era a maior e mais rica cidade da Grécia Antiga durante os séculos V e IV a.C. Existem relatos da época que reportam um volume comercial externo (soma das importações e exportações das cidades do império ateniense) da ordem de 180 milhões de dracmas áticos, valor duas vezes superior ao orçamento do Império Persa na mesma época.


Momento rico da história da humanidade, da civilização e sua organização social. A partir daí, juntamente com Egito, Roma e outras partes não tão conhecidas e famosas do Mundo, foi-se construindo o que pensamos e seguimos como socialização. Mas o Mundo gira, literalmente, e a presença do homem e suas atitudes além dos movimentos do Universo e seus mistérios ainda desconhecidos pela humanidade de forma clara e precisa, não deixam dúvidas sobre o futuro da Terra e de sua população, da humanidade. Uns acreditam piamente que uma nova catástrofe como o tão conceituado Big Bang onde tudo começou e se construiu a partir daí, em uma série de evoluções ao longo dos milênios, possa estar para acontecer. Como saber?
O cinema americano tem uma atração por filmes catástrofe onde o Mundo está sempre próximo de seu fim. São avalanches, tsunamis, terremotos, resfriamento abrupto do planeta, seca generalizada, ou outro fato que coloque seus habitantes em perigo de extinção. 


Na Bíblia há o relato do Grande Dilúvio: A história é contada em Gênesis 6-12, assim como no Alcorão e em outras fontes. Conforme a tradição bíblica, Deus decidiu destruir o mundo por causa da perversidade humana, mas poupou Noé, o único homem justo da Terra em sua geração, mandando-lhe construir uma arca para salvar sua família e representantes de todos os animais e aves. A certa altura, Deus se lembrou de Noé e interrompeu o Dilúvio, fazendo as águas recuarem e as terras secarem. A história termina com um pacto entre Deus e Noé, assim como com sua descendência.


Desta forma o Mundo acabaria em água, existem os que dizem que agora acabará em fogo. Vulcões adormecidos ou extintos existem. O núcleo é dividido em duas partes: o núcleo sólido, interno e com raio de cerca de 1.250 km, e o núcleo líquido, que envolve o primeiro. O núcleo sólido tem temperaturas muito elevadas para manter um campo magnético (veja temperatura Curie), mas provavelmente estabiliza o campo magnético gerado pelo núcleo líquido.
Evidências recentes sugerem que o núcleo interno da Terra pode girar mais rápido do que o restante do planeta, a cerca de 2 graus por ano.
Tanto entre a crosta e o manto como entre o manto e o núcleo existem zonas intermediárias de separação, as chamadas descontinuidades.      


Estes são estudos e conhecimentos que os cientistas estudam e procuram, o melhor possível, saber o que podemos esperar para um futuro, possivelmente, longínquo.
Todo este texto é somente para ilustrar sobre um vídeo que recebi recentemente, em que um asteróide se choca com a Terra devastando-a de maneira abrupta e total, e o que me chamou a atenção, é o final, o que resta em pé após o acontecido.
Não sabemos se o calor virá e se será de dentro ou de fora, só e tempo dirá - não estarei mais aqui para contar.Apenas vivamos nosso tempo o mais intenso possível, preservando, cuidando, aproveitando e admirando tamanha beleza que a natureza nos proporciona, sem nunca esquecer que viver em sociedade, organizada, depende de cada um de nós. 
Oremos!






O fim do planeta Terra refere-se a teorias em que a Terra deixa de existir completamente como planeta ou torna-se inabitável para a vida.
De acordo com astrônomos, a Terra deverá durar por pelo menos mais 5 bilhões (5 × 109) de anos antes do sol tornar-se uma gigante vermelha. Devido à perda de massa do sol, a Terra sairá de sua órbita, distanciando-se do mesmo. O imenso calor evaporará os oceanos, transformando a Terra num deserto poeirento, bastante parecido com o planeta Marte mas com um clima semelhante ao de Vênus. O sol posteriormente se transformará numa anã branca, incapaz de fornecer uma quantidade mínima de calor necessária à manutenção da vida.

linha do tempo da vida doSol
Outros dizem que a atmosfera irá perder seu vapor d'água dentro de 1,1 bilhão (1,1 × 109) de anos, porque o sol se tornará 10% mais quente, e que os oceanos irão evaporar dentro de 3,5 bilhões (3,5 × 109) de anos, quando o sol estiver 40% mais quente.
Em 3,5 bilhões (3,5 × 109) de anos, a galáxia de Andrômeda pode colidir com a nossa, podendo desorganizar alguns sistemas solares. Muitos cientistas, entretanto, acreditam que nosso Sistema Solar escapará ileso, embora exista uma chance de que ele seja ejetado da fusão das duas galáxias.
Muitos cenários concordam que o último destino do universo subseqüentemente destruiria a Terra.