terça-feira, 24 de novembro de 2009

Shelton (Renascendo na Luz de Jesus / "Live to Tell")



"Madona (do italiano
Madonna) é o nome dado à representação artística da Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo, em pinturas e esculturas".
Chegando época de Natal - falta 1 mês - a imagem de Jesus e sua serenidade no olhar invade meus pensamentos. Tenho esta imagem na minha cabeceira, me acompanha a anos. Menino Jesus, Sagrado Coração de Jesus, Cristo Crucificado, são imagens que me afino. Nos enfeitesnatalinos o Presépio é meu favorito. Nunca tive grande atração por Árvore de Natal mas a representação do nascimento de Jesus, a Sagrada Família, os Reis Magos e etc ... gosto muito. É nascimento, a representação do início, o começo, o desabrochar ... é vida.
Este ano decidi fazer diferente e não terá presépio, árvore e que tais. Optei por um Papai Noel sentado na janela fumando cachimbo. E só! O ano não que tenha sido ruim ou esteja eu em desacordo com a data, o fato é que os acontecimentos relacionados a família podem trazer lembranças fortes demais para tê-la representação montada em meu RêCanto até depois da passagem do ano. Não! Melhor não. Deixa como está: lembranças, pensamentos e emoções ficam comigo no interno e nada de estimular sua manifestação imprópria, desconfortável, inadequada. É momento de renovação, transformar, renascer, se reinventar.
Minha opção tem haver com presente, se presentear, presentear terceiros, saco cheio de surpresas, alegria. Sei a importância da reflexão neste período do ano, algo como avaliação, retrospectiva 2009; também faço mas este ano não vai ser igual aquele que passou. Tenho minhas avaliações e novas perspectivas, o que vem a ser imprescindível no caminhar. Quero confraternizar, celebrar o nascimento do Menino Jesus com Luz, nada de pensamentos e emoções viciadas na escuridão. Uma celebração mesmo que só esteja eu, afinal, antes só do que mal acompanhado.
O Menino Jesus assim como o Novo Ano vieram para renovar, renascer (Renato=O Renascido) trazer Luz para a Humanidade.
Como fã ardoroso que sou de Madona com 1 ou 2 ênes e a recente passagem da Diva por terras cariocas na companhia de seu toy boy - Jesus Luz - não poderia deixar passar qualquer que fosse a correlação, mesmo que aparentemente em nomes apenas.


"The truth is never far behind
you kept it hidden well.
If I live to tell the secret I knew then
Will I ever have the chance again?"



Live To Tell

Madonna

I have a tale to tell.
Sometimes it gets so hard
to hide it well.
I was not ready for the fall
Too blind to see the writing on the wall.

A man can tell a thousand lies
I've learned my lesson well.
Hope I live to tell the secret I have learned
Till then it will burn inside of me.

I know where beauty lives.
I've seen it once
I know the one she gives.
The light that you could never see.
It shines inside you can't take that from me.

A man can tell a thousand lies
I've learned my lesson well.
Hope I live to tell the secret I have learned
Till then it will burn inside of me.

The truth is never far behind
you kept it hidden well.
If I live to tell the secret I knew then
Will I ever have the chance again?

If I ran away I'd never have the strength
to go very far.
How would they hear
the beating of my heart?

Will it go cold (will it go cold?)
the secret that I hide - will I grow old?
How would they hear?
When will they learn.?
How would they know?

A man can tell a thousand lies
I've learned my lesson well.
Hope I live to tell the secret I have learned
Till then it will burn inside of me.

The truth is never far behind
you kept it hidden well.
If I live to tell the secret I knew then
Will I ever have the chance again?






PHILLIP MORRIS BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

Fortuna (Minhas Escolhas: Um Presente de Mim para Mim Mesmo)



Nos últimos tempos tenho publicado
slides com temas mais saudáveis - blog com um título desses, pode parecer estranho - reflexo talvez da proximidade do verão, a estação mais exposta do ano.
Alguns dizem que no Rio de Janeiro quem não tem um corpo saudável, bacana, no shape, de cima ... tá fudido. A concorrência é realmente acirrada. Muita gente bonita transitando pelo mesmo espaço físico. Tem para todos os gostos. É, ao meu ver, a melhor tradução do que é a miscigenação brasileira. Brancos, negros, louros, morenos, mulatos, mestiços, altos, baixos ... não é possível nem listar, pelo menos aqui. É muita extensa. Bom! Pode-se escolher, para quem pode escolher, para os que estão em condições para tal. Mas quem é que diz quem está em condição ou não? ... o público. Principalmente o seu público alvo. Estes, os "consumidores", é que definem se você está bem ou não para o "mercado". Pode até ser que não de fora totalmente, existe a possibilidade de se tornar um fast food, aquele lanchinho rápido quando se está com muita fome e come-se até pedra - "passa maionese e come" (ouvi no teatro). É opcional querer melhorar, estar bem e aproveitar mais a vida ou deixar como está e acompanhar o definhar lento e gradual, até certa idade, depois é ladeira abaixo. Pode parecer dramalhão, mas é isto que ocorre com o motor, a máquina que é nosso tão precioso corpo humano. Digo precioso quando estou "de bem" com a vida, com o mundo e principalmente comigo. Faço planos, imagino como seria se já atingido estivesse meu objetivo ... fico contente comigo. Me sinto vivo, mas aí ... "estrelas mudam de lugar". Não é costumeiro e nem tão pouco uma raridade, oscilo bem, mas mantenho o humor, é o que segura.
Quando percebo este calor do verão chegando, os corpos ficando cada vez mais expostos exibindo suas maravilhas (aqui me refiro ao que vale a pena, faça sua opção) trabalhadas em muita malhação, dietas mil, abstinências, renúncias, escolhas ... paro para pensar. Tenho uma natureza preguiçosa. Exercício físico para mim é quase obrigação - até começar, depois, desenvolvo bem (vale para outros assuntos também, mas fico neste somente). Penso em mudança de hábitos que não condizem com um saudável. Me sinto quase ingressando em um Mosteiro. Talvez a dificuldade seja "fruto"(podre) do destempero emocional(Fuck off!). O importante é a empatia e a persistência, esta sim, a grande chave. Não desistir no primeiro sinal de desânimo. Manter-se firme e forte no propósito que deverá ser o que respondo sempre quando me perguntam se é para presente: "Sim, um presente de mim para mim mesmo!". Bom que seja um propósito pessoal, um presente para a auto-estima e o jurado ... o bom espelho nosso de cada dia. Faz uma diferença estar bem consigo mesmo. Particularmente não tenho estado - também, faz o que para isso? Escolhas, escolhas, escolhas. "Somos o reflexo de nossas escolhas", alguém disse isto. Verdade! Com o tempo é que notei o que minhas escolhas em tempos outros causaram no meu ser. Algumas boas, outras para se orgulhar, tantas para aceitar, muitas para transformar ... para melhor, sempre!
(Não respondo pelo dia de amanhã , mas quero fazer parte deste "banquete")

Wikipédia:

"Escolha ou alternativa consiste num processo mental de pensamento envolvendo o julgamento dos méritos de múltiplas opiniões e a seleção de uma delas para a(c)ção. Alguns exemplos simples incluem decidir-se levantar pela manhã ou voltar à dormir, ou escolher um determinado trajeto para uma viagem. Exemplos mais complexos (freqüentemente decisões que afetam crenças pessoais) incluem a escolha de um estilo de vida, filiação religiosa ou posição política.

A maioria das pessoas considera ter alternativas uma boa coisa, embora uma escolha severamente limitada ou artificialmente restrita possa levar ao desconforto com a opção selecionada e possivelmente a um resultado insatisfatório. No extremo oposto, alternativas ilimitadas podem levar à confusão, remorsos pelas opções não escolhidas e indiferença, numa existência amorfa".

"Presente é tudo aquilo que se oferece, de forma gratuita, a alguém com a intenção de fazer este mais feliz, em sinal de atenção, confiança, amor ou amizade.

Pode ser uma transferência em dinheiro ou objetos, de qualquer tipo, valor ou tamanho, desde que forma gratuita, e sem requerer algo de retorno. Convencionou-se presentear em datas comemorativas como aniversários, e festas religiosas como o natal".






PHILLIP MORRIS BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Continental (Uma Vela Para a Paz na Vida Assim Como na Morte / "Cordeiro de Nanã")



As segundas-feiras tenho por costume me dirigir a alguma igreja - preferência a que costumo frequentar, a do bairro, a mais próxima (atualmente, São João Baptista da Lagôa) - e acender uma vela para as almas. Faço minhas orações, rezo por eles, visualizo a imagem de cada ente querido e sigo meu caminho. Aprendi com minha mãe. Me conforta, trás uma certa paz. Não sei como se processa essa coisa de alma. Existem algumas "teses". Apenas consultei Wikipédia (trecho e link abaixo).
Tive uma educação religiosa, íamos à missa aos domingos, comungávamos, era praxe. Fiz Primeira Comunhão, participei de grupo jovem, ajudava vez por outra nos serviços durante a Celebração da Santa Missa. Gostava. Claro que nem sempre. As vezes me dava um sono danado e uma grande vontade de ir me embora e acontece ainda, é a tal da impaciência. Quando fico tranquilo, deixo fluir sem ficar pensando em outras coisas, quando me permito ficar aqui e agora, esta coisa de presente, rola bem, me apaziguo. Mas o assunto era outro. Falando em almas, morte, passagem e etc, paro para pensar - perigo, perigo - em vida e morte, encarnar, reencarnar. O que é isso? Quem responde? Não há explicação definitiva para nada. A vida não é definitiva. Nada o é. Podem dizer que a morte é sim definitiva, que morreu, acabou! Sei lá eu se é fato, nunca recebi ninguém que tenha voltado para me contar. Também não desconfio, prefiro primeiro conhecer a filosofia do outro, avalio para mim ... se é do bem, amém! E assim sigo tendo mente aberta para descobertas, encontros e o que vier. Poder aumentar meu potencial de percepção, de conhecimento - enquanto estiver aprendendo e interessado, estou vivo.
Não temo a morte, meu desejo é não depender, não ficar capaz de manter minha liberdade básica de sobrevivência. Isso sim é o fim!
Não creio que a morte seja tão feia assim. Os que mais sofrem - pelo que é conhecido por nós - são os que ficam saudosos, estes sim sofremos. Nada como o tempo.



"Vela é o símbolo da luz resultante de uma atitude compreensiva, a clareza da mente que se abre para penetrar no inconsciente e o fertilizar.
Símbolo de vida ascendente, a vela é a alma dos aniversários. Tantas são as velas, tantos são os anos, e da mesma forma, tantas são as etapas no caminho da perfeição e da felicidade.
As velas que se encontram no pé dos defuntos simbolizam a luz da alma em sua força ascensional, a pureza do espirito que sobe aos céus".


http://www.dicionariodesimbolos.com.br/searchController.do?hidArtigo=9552B7EE41C5CB1098C9A3889EFA9052

"Alma é um termo que deriva do latim anǐma, este refere-se ao princípio que dá movimento ao que é vivo, o que é animado ou o que faz mover. De anǐma, derivam diversas palavras tais como: animal (em latim, animalia), animador, ...

Religiosamente definida como um ser independente da matéria e que sobrevive à morte do corpo, que se julga continuar viva após a morte do corpo, podendo o seu destino ser a beatitude celestial ou o tormento eterno.

Segundo este ponto de vista, a morte é considerada como a passagem da alma para a vida eterna, no domínio espiritual.

A grande maioria das religiões, cristãs e não-cristãs, concorda em linhas gerais com esta definição. O conceito de uma alma imortal é muito antigo. De facto, as suas raízes remontam ao princípio da história humana".

http://pt.wikipedia.org/wiki/Alma#Ver_tamb.C3.A9m




Melhor estar em paz na vida assim como na morte.




Cordeiro de Nanã

Composição: Mateus & Dadinho

Sou de Nanã Nanã
Nanã Nanã ê
Sou de Nanã nã
Nanã Nanã ê






Souza Cruz S.A.

sábado, 21 de novembro de 2009

Cigarrinhos de Chocolate (Os Belos e Sensíveis Olhos Cor de Ardósia de Chico / "Olhos nos Olhos")





O sobrenome paterno por si só(só?) já é um luxo. Fora o materno . Com nome de Santo(santo?) e olhos cor de ardósia, Francisco Buarque de Hollanda conhecido como Chico Buarque (Rio de Janeiro, 19 de junho de 1944), é um músico, dramaturgo e escritor brasileiro. Filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda, iniciou sua carreira na década de 1960, destacando-se em 1966, quando venceu, com a canção A Banda, o Festival de Música Popular Brasileira. Em 1969, com a crescente repressão da Ditadura Militar no Brasil, se auto-exilou na Itália, tornando-se, ao retornar, um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização do Brasil. Na carreira literária, foi ganhador do Prêmio Jabuti, pelo livro Budapeste, lançado em 2004. Casou-se com e separou-se da atriz Marieta Severo, com quem teve três filhas: Sílvia, que é atriz e casada com Chico Diaz, Helena, casada com o percussionista Carlinhos Brown e Luísa. É irmão das cantoras Miúcha, Ana de Hollanda e Cristina. Ao contrário do que tem sido propagado na internet, Aurélio Buarque era apenas um primo distante do pai de Chico.
Sua primeira aparição na imprensa não foi cultural, mas policial, publicada, no jornal Última Hora, de São Paulo. Com um amigo, furtou um carro para passear pela madrugada paulista, algo relativamente comum na época.
Foi preso. "Pivetes furtaram um carro: presos" foi a manchete no dia seguinte com uma a foto de dois menores com tarjas pretas nos olhos. Chico não pôde mais sair sozinho à noite até que completasse 18 anos.
Conheceu Elis Regina que havia vencido o Festival de Música Popular Brasileira (1965) com a canção Arrastão, mas a cantora acabou desistindo de gravá-lo devido à impaciência com a timidez do compositor.
Composições que se notabilizaram pela decantação de um "eu" feminino, retratando temas a partir do ponto de vista das mulheres com notória poesia e beleza: esse estilo é adaptado em Com açúcar e com afeto escrito para Nara Leão; continuou nessa linha com belas canções como Olhos nos Olhos e Teresinha, gravadas por Maria Bethânia, Atrás da Porta, interpretada por Elis Regina, e Folhetim, com Gal Costa e Iolanda (versão adaptada de letra original de Pablo Milanés), num dueto com Simone.
Desde muito jovem, conquistou reconhecimento de crítica e público tão logo os primeiros trabalhos foram apresentados. Ao longo da carreira foi parceiro como compositor e intérprete de vários dos maiores artistas da Música Popular Brasileira como Tom Jobim, Vinícuis de Moraes, Toquinho, Caetano Veloso e Milton Nascimento. Os parceiros mais constantes são Francis Hime e Edu Lobo.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Buarque

Sábado no meu RêCanto ouvindo um pouco de MPB no aleatório do iPod nano (uma maravilha adquirida pela sugestão da amiga/irmã PatSun, uma fãzona do tal), resolvi selecionar somente compositor. Marquei Chico Buarque. Não tinha conta de quantas no arquivo. Canções conhecidíssimas do meu chip musical interno. Várias fazem parte do repertório que cantarolo em momentos/situações distintas. Pode ser qualquer hora/lugar, só algo me trazer à tona e selecionar como em um Jukebox.
Chico Buarque entende a alma feminina como nem um outro compositor. Escreve e fala à alma sentimentos que, imagino eu, somente uma mulher de verdade pode entender. Os demais, imaginam. Apenas.
Não me estenderei. Acabaria girando em círculos. Os belos e sensíveis olhos cor de ardósia de Chico já dizem tudo.

"Olhos nos olhos
Quero ver o que voce diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz"


Olhos nos Olhos

Composição: Chico Buarque

Quando voce me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme
Quase enlouqueci
Mas depois como era de costume, obedeci

Quando voce me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer

Olhos nos olhos
Quero ver o que voce faz
Ao sentir que sem voce eu passo bem demais

E que venho até remoçando
Me pego cantando sem mais nem porque

E tantas águas rolaram
Tantos homens me amaram bem mais e melhor que voce

Quando talvez precisar me mim
Voce sabe que a casa é sempre sua, venha sim

Olhos nos olhos
Quero ver o que voce diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz






Chocolates Pan

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Minister (Post Minimalista 61: Saudade em Dobro / "Saudade da Bahia"-"Chega de Saudade")



Nos últimos tempos a palavra saudade tem aparecido com mais constância no meu linguajar. De pessoas, lugares, perfumes, músicas, sentimentos ... de tempos outros(adoro este termo). Deve ser sinal que passei tempos bons e felizes que deixaram marcas. Grato em saber. Sinto um pouco de nostalgia sim quando ouço uma canção e imediatamente visualizo cenário, figurino, identifico odores, me remeto ao passado, volto no tempo. Lembro de pessoas, conversas, sentimentos presos e outros soltos demais, lugares onde fui bem feliz, sonhos, anseios, desejos. As vezes puro frenezi. Ela pode vir em dobro e se multiplicar ao longo das lembranças quando a "Caixa de Pandora" começa a ser aberta(só correlação). Uma recordação puxa outra que vai se desenrolando um novelo de lã que mais parece uma novela ... Mexicana em certos momentos.

Deixemos de firulas que agora me bateu uma saudade da maior cantora do Brasil. Do Brasil, não! Do Mundo! Do Mundo, não! Da Bahia!
Post minimalista - informação e pouco texto - Saudade em Dobro ("Saudade da Bahia" e "Chega de Saudade").

Saudade da Bahia

Composição: Dorival Caymmi

Ai, ai, que saudade eu tenho da Bahia
Ai, se eu escutasse o que mamãe dizia
“Bem, não vá deixar a sua mãe aflita
A gente faz o que o coração dita
Mas esse mundo é feito de maldade e ilusão”

Ai, se eu escutasse hoje eu não sofria
Ai, essa saudade dentro do meu peito
Ai, se ter saudade e ter algum defeito
Eu pelo menos mereço o direito
De ter alguém com que eu possa me confessar

Ponha-se no meu lugar e veja como sofre
Um homem infeliz que teve que desabafar
Dizendo a todo mundo o que ninguém diz
Vejam que situação
E vejam como sofre um pobre coração
Pobre de quem acredita
Na glória e no dinheiro para ser feliz








Chega de Saudade

Composição: Antonio Carlos Jobim/ Vinícius de Moraes

Vai minha tristeza
E diz a ela
Que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ela regresse
Por que eu não posso mais sofrer
Chega de saudade
A realidade
É que sem ela não há paz
Não há beleza
É só tristeza
E a melancolia
Que não sai de mim
Não sai de mim, não sai

Mas se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos
Que eu darei na sua boca

Dentro dos meus braços
Os abraços
Hão de ser milhões de abraços
Apertado assim
Colado assim
Calado assim
Abraços e beijinhos
E carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio
De você viver sem mim
Não quero mais esse negócio
De você viver sem mim






Souza Cruz S.A.

Le Grand Blanc (Consciência no Feriadão / "Kizomba, Festa da Raça")



Hoje, 20 de Novembro, feriado em mais de 200 cidades brasileiras, é celebrado como Dia da Consciência Negra. O dia tem um significado especial para os negros brasileiros que reverenciam Zumbi como o herói que lutou pela liberdade e como um símbolo de liberdade.

Aproveite bem que será um belo feriadão. Consciência sempre.
Em respeito ao meus queridos leitores, senti necessidade em explicar que este post será construído com muitas citações do Wikipédia(links abaixo), sempre em destaque. Este é um assunto que me instiga bastante ainda mais por ser brasileiro natural do meu Rio de Janeiro e ter a consciência de que nossa formação é miscigenação total.
Desde a chegada dos primeiros colonos portugueses assistiu-se à
miscigenação em massa com os índios. Décadas depois, com a chegada de escravos negros, formou-se uma população trí-híbrida formando a raiz étnica do povo brasileiro. Os portugueses já trouxeram para o Brasil séculos de integração genética e cultural de povos europeus, como os Celtas e Lusitanos. A tentativa do governo brasileiro em "branquear" a população marcou o século XIX. O governo libertou os descendentes de africanos, mas não deu assistência social aos ex-escravos, que foram abandonados à própria sorte. Em poucas décadas verificou-se que a população de origem "negra e mestiça" foi superada pela população "branca". O casamento entre imigrantes europeus e brasileiros apenas alterou o fenótipo. Geneticamente, a população brasileira continua mestiça. Nos censos brasileiros, a maioria da população brasileira continua se classificando como branca (49,9%), uma parcela considerável como parda (43,2%) e um número muito reduzido como preta (6,3%). Fato que, geneticamente, o Brasil tem uma esmagadora maioria mestiça, e não branca como mostram os censos: 86% dos brasileiros têm mais de 10% de genes africanos. Ou seja, apenas 14% dos brasileiros são geneticamente brancos, número bem inferior aos quase 50% dos censos do IBGE. A tentativa de grande parte dos brasileiros pardos em se classificarem como brancos e brasileiros negros em se classificarem como pardos no censo é fruto de um racismo velado enraizado na cultura do País, onde a mídia ainda impõe um padrão de beleza ariano.



Sem falso moralismo, entendo que alguns mais, outros menos e tantos quase nada, possuem mistura. Isto deve ser praticamente impossível - sabe-se lá o que aconteceu no decorrer da árvore geneológica?

Brinco em determinados momentos, quando me aborreço com atitudes/tratamentos de algum integrante da raça negra, dizendo que "eu cheguei nas Caravelas, mas sentindo a brisa do mar". Representa minha liberdade, literal!



"Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro, traz na alma, quando não na alma e no corpo, a sombra, ou pelo menos a pinta, do indígena e/ou do negro." (Gilberto Freyre)

Os termos negro ou negróide são utilizados na classificação de grupos humanos adotada em antropologia correspondendo a uma raça. A noção de raças humanas do ponto de vista da Biologia é atualmente muito contestada, no entanto no âmbito sociológico considera-se importante o estudo das características fenotípicas humanas e sua interpretação do ponto de vista social, sendo os grupos daí derivados, a grosso modo chamados de grupos raciais. No Brasil, pessoas com ascendência africana, mas que não possuam características fenotípicas deste grupo racial não são contabilizadas.
A palavra "preto" aparece no século X e designa uma pessoa de pele escura, mais particularmente originária da África subsariana. A palavra "negro" passa a ser adotada no século XV com a escravização de africanos por portugueses. Por conseguinte, um dos primitivos sentidos da palavra negro era "escravo". Para alguns sociólogos, a palavra "negro" não possui conotação pejorativa, e que o receio em utilizar o termo dito correto se deve ao fato da sociedade brasileira, ao contrário do que pensa o senso comum, possuir uma forte carga racista em relação ao negro, oculta pelo mito da democracia racial.

Este assunto de democracia racial traz à sociedade questões polêmicas em torno de direitos sociais, prestações de contas devidas em tempos outros, pagamento de injustiças cometidas ao longo dos séculos. Não sou Caetano, não entro em polêmicas. Se percebo injustiça cometida, procuro me colocar, tomar posição segundo minhas convicções. Respeito, direitos e deveres são pertencentes a todos. Bom ter cuidado com culpas e seus sintomas. Não se pode deixar sentimentos que deveriam ser conscientes e agregadores para um crescimento em conjunto - como deve ser uma sociedade saudável - se transformem em rebeldia, violência, descaramento ... bagunça. Tão pouco baixar a cabeça e fechar os olhos para a exploração humana arraigada, imposição de poder, situações de constrangimento que podem ser sofridos por qualquer classe não dominante(=força/poder).



("Liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós")


Zumbi (Alagoas, 1655 - Viçosa, 20 de novembro de 1695) foi o último dos líderes do Quilombo dos Palmares.

Alguns autores levantam a possibilidade de que Zumbi não tenha sido o verdadeiro herói de Palmares e sim Ganga-Zumba:



"Os escravos que se recusavam a fugir das fazendas e ir para os quilombos eram capturados e convertidos em cativos dos quilombos. A luta de Palmares não era contra a iniqüidade desumanizadora da escravidão. Era apenas recusa da escravidão própria, mas não da escravidão alheia.[...]"

A palavra Zumbi, ou Zambi, vem do africano quimbundo "nzumbi", e significa, grosso modo, "duende". No Brasil, Zumbi significa fantasma que, segundo a crença popular afro-brasileira, vagueia pelas casas a altas horas da noite.

Pois é!
Bom feriadão.
("Valeu Zumbi")



http://pt.wikipedia.org/wiki/Miscigena%C3%A7%C3%A3o

http://pt.wikipedia.org/wiki/Negros

http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia_racial_no_Brasil

http://pt.wikipedia.org/wiki/Zumbi_dos_Palmares

Kizomba, Festa da Raça

Composição: Rodolpho / Jonas / Luís Carlos da Vila

Valeu Zumbi
O grito forte dos Palmares
Que correu terras céus e mares
Influenciando a Abolição
Zumbi valeu
Hoje a Vila é Kizomba
É batuque, canto e dança
Jogo e Maracatu
Vem menininha pra dançar o Caxambu
Vem menininha pra dançar o Caxambu
Ô ô nega mina
Anastácia não se deixou escravizar
Ô ô Clementina
O pagode é o partido popular
Sarcedote ergue a taça
Convocando toda a massa
Nesse evento que com graça
Gente de todas as raças
Numa mesma emoção
Esta Kizomba é nossa constituição
Esta Kizomba é nossa constituição
Que magia
Reza ageum e Orixá
Tem a força da Cultura
Tem a arte e a bravura
E um bom jogo de cintura
Faz valer seus ideais
E a beleza pura dos seus rituais
Vem a Lua de Luanda
Para iluminar a rua
Nossa sede é nossa sede
De que o Apartheid se destrua
Vem a Lua de Luanda
Para iluminar a rua
Nossa sede é nossa sede
De que o Apartheid se destrua
Valeu
Valeu Zumbi






CABO FRIENSE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CIGARROS LTDA

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Cigarros Bond Street (Atiçado na Catástrofe / "Justify My Love")



No meio dos últimos catastróficos acontecimentos - desmoronamentos, enchentes, mortes, assassinatos, latrocínios, pai matando filho por esquecimento ou no literal, suicídios, G8, mudanças climáticas, guerras religiosas e outras do Ego mesmo - tivemos a visita de Madonna em terras cariocas. Gostei! Gosto de tudo que é Madonna. Pronto! Assumido! (ops! Sem trocadilhos). São tantas situações ininterruptas que tenho vontade de descer deste barco, mas quem navega sou eu. Correria, cobranças mil, gentalha, falta de decoro, tanto por tão pouco ... paro para pensar como deveria ser o Mundo em tempos outros, tempos com menos velocidade, um certo slow down, take it easy, pegue leve, relaxa. O ato de amar atencioso, elegante.
Sinto vontade de brincar de outra coisa. Mas o que? Viva somente. Ame.
Madonna costuma me atiçar. Quando ela baixa por aqui - hj "baixar" tem outra conotação, coisas da Internet - se instala, o temperatura aumenta, o riso rola solto, a alegria enche o pote e se segura malandro para não transbordar. Peia!
Não é sempre assim, claro! Madonna também pode me trazer apenas umas recordações e um pouco de alegria, estado de feliz. Acontece que nos meus 20 anos a descobri e concomitantemente outras tantas coisas transgressoras, revolucionárias, reveladoras, libertárias, descontraídas, questionadoras, prazerosas. Foi exatamente isto que me fascinou. Prazer. Livre! Sem tabus, preconceitos, amarras, culpas religiosas, vergonhas sociais ... apenas ser e com muita atitude, disciplina, trabalho, garra. Madonna representa bem isto. Em companhia de muitas das suas baladas justifiquei uma busca frenética e desenfreada pelo amor. Pobre ilusião.
Falo sempre bem da Blonde Ambition, o momento é "Justify My Love".


"Poor is the man
Whose pleasures depend
On the permission of another
Love me, that's right, love me
I wanna be your baby".


Justify My Love

Composição: Written By Lenny Kravitz, Additional Lyrics By Madonna

Justify My Love

I wanna kiss you in Paris
I wanna hold your hand in Rome
I wanna run naked in a rainstorm
Make love in a train cross-country
You put this in me
So now what, so now what?

Chorus:

Wanting, needing, waiting
For you to justify my love

Hoping, praying
For you to justify my love

I want to know you
Not like that
I don't wanna be your mother
I don't wanna be your sister either
I just wanna be your lover
I wanna be your baby
Kiss me, that's right, kiss me

(chorus)

Yearning, burning
For you to justify my love

What are you gonna do?
What are you gonna do?
Talk to me -- tell me your dreams
Am I in them?
Tell me your fears
Are you scared?
Tell me your stories
I'm not afraid of who you are
We can fly!

Poor is the man
Whose pleasures depend
On the permission of another
Love me, that's right, love me
I wanna be your baby

(chorus)

I'm open and ready
For you to justify my love
To justify my love
Wanting, to justify
Waiting, to justify my love
Praying, to justify
To justify my love
I'm open, to justify my love




PHILLIP MORRIS BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

L.A Cereja (Entusiasmo no Belo Amanhecer Primaveril / "Primavera")



Estamos em plena Primavera nos Trópicos. A Natureza mostra sua exuberância. Temperatura mais amena anunciando o tórrido Verão. Oscilações climáticas constantes - sol e chuva, vento, calor, frescor, samba, suor e lágrimas; costumeiro por estas bandas - dias belos e outros nem tanto(consulte seu humor), colorido de céu e mar exploram vários tons. Pássaros anunciam o amanhecer. A brisa do mar invade minhas narinas e refresca meu rosto. O perfume das flores me absorve. Os frutos amadurecem e ... apodrecem(quando não descobertos).

A influência da natureza e suas expressões no cotidiano do ser humano é fato. Desde a mais rotineira até as que mudam uma Era. Por sua vez o homem, com o passar do tempo, foi descobrindo que a via é de mão dupla. Condições de vida e sobrevivência determinam esta relação simbiótica. Se abundante, o homem leva vantagem e toma partido(explora e a "Mãe Natureza" mostra sua força), se não ... dá-se um jeito, o importante é perpetuar a espécie, seguir em frente, adiante, positivo e operante. Este processo todo de mudanças, adaptações e convivência entre ambos sempre será dúbia. Fatores são naturais ao processo - se evolutivo não estarei aqui para ver. Cada um mostra sua cara, é preciso respeito e sem ... convivência fadada ao insucesso. Os fatores particulares são intransferíveis. Pode afetar o parceiro mas também ser prejudicial ao próprio - ou não. Pode ser de benfeitoria talvez só percebida em passar de anos. É a evolução. Preciso acreditar que a passagem de tempo é a favor do evoluir - sempre! Para isto, um bom humor, uma leveza no caminhar por esta estrada da vida ... é vital. Acordar com um sorriso nos lábios e brindar o amanhecer como o início de um novo desafio bem sucedido é um privilégio. Melhor e mais fácil quando estamos de mente aberta. O mesmo quando envolto pela bela expressão da natureza. O amor mostra sua veracidade.
Tenho por costume consultar a natureza. Em dias que acordo e mesmo que não esteja lá nos meus melhores humores - nestes, bom respirar bem, deixar a mente livre - procuro olhar o céu, perceber o movimento do dia despertando, consultar meu coração e respeitar as respostas. Costuma dar certo.
A influência do que vejo/sinto é tamanha. Um dia de sol, céu azul, a brisa do mar envolvendo meu ser ... é "Primavera" (em dias assim o entusiasmo toma conta).



HEMISFÉRIO SUL

  • dia 21 de dezembro - Início do Verão
  • dia 21 de março - Início do Outono
  • dia 21 de junho - Início do Inverno
  • dia 21 de setembro - Início da Primavera


Wikipédia:
"A palavra entusiasmo vem do grego, a partir da junção de duas palavras "en" e "theos". Traduzida literalmente significa "em Deus". Pode ser entendido como um estado de grande euforia e alegria, refletindo em uma consequente coragem. Uma pessoa estusiasmada está sempre prédisposta a enfrentar dificuldades e desafios. Não se deixa abater e transmite confiança aos demais ao seu redor. Portanto o entusiasmo pode ser considerado como um estado otimista de espírito".

http://pt.wikipedia.org/wiki/Primavera


Primavera

Composição: Cassiano / Sílvio Rochael

Quando o inverno chegar
Eu quero estar junto a ti
Pode o outono voltar
Eu quero estar junto a ti
Porque (é primavera)
Te amo (é primavera)
Te amo meu amor

Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Meu amor...
Hoje o céu está tão lindo (sai chuva)
Hoje o céu está tão lindo (meu amor)




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