segunda-feira, 15 de junho de 2009

Marlboro (Jacarepaguá)



As vezes a vida dá voltas e voltas e chegamos ao mesmo ponto dos quais partimos, ou bem perto deles; mas partimos para onde? Para a vida! Vida que se constrói ao longo do processo evolutivo de cada um, caminho pautado em objetivos e desejos, sempre querendo crescer como ser humano, este é o objeto primordial, outras conquistas serão alcanças no decorrer - sigamos!

Gosto de saber histórias de lugares - de pessoas também - viajo no tempo quando leio sobre o passado e me transporto, super bacana.
Estou lendo sobre esta parte da Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro, mais precisamente Jacarepaguá, e descobri coisas interessantes, não muitas, mas esta região da cidade sempre foi bela, instigante, erma e produtiva.

"Jacarepaguá é um bairro e uma região de classe média da Zona Oeste do Rio de Janeiro, localizado na Baixada de Jacarepaguá, entre a Barra da Tijuca e a serra da Pedra Branca".

"Possui uma área territorial de 7.579,64 ha, sendo o 4° maior bairro em área do município. Em 2004, sua população estimada era 100.000 habitantes".

"No entanto, é um bairro em processo de desmembramento, pois importantes áreas do que sempre se entendeu historicamente como a parte principal de Jacarepaguá, com o tempo foram se desmembrando e tornando-se bairros próprios, como é o caso dos bairros Anil, Curicica, Cidade de Deus, Freguesia (de Jacarepaguá), Pechincha, Gardênia Azul, Praça Seca, Tanque e Taquara, que junto com Vila Valqueire e o próprio Jacarepaguá, fazem parte da XVI Região Administrativa (R.A.) - Jacarepaguá - do município do Rio de Janeiro".

"O que restou do antigo bairro de Jacarepaguá hoje são inúmeras localidades com nomenclaturas próprias, em geral loteamentos ainda recentes e que não foram ainda oficializados como bairros pela prefeitura, além da área onde está o Autódromo e o RioCentro".

"Conta o pesquisador e historiador Carlos Araújo em sua obra «Jacarepaguá de antigamente» como esteve o início de Jacarepaguá ligado à família Correia de Sá. O governador Salvador Correia de Sá deu a região como sesmaria em 1594 a seus dois filhos, Martim Correia de Sá, que foi também governador da cidade, e Gonçalo Correia de Sá. Proporcionou grande desenvolvimento em suas terras de Jacarepaguá, ao vender muitas delas e auxiliar os compradores a fundar engenhos".

"O desenvolvimento trouxe a criação, em 6 de março de 1661 pelo governador do Rio de Janeiro, João Correia de Sá, a Freguesia de Nossa Senhora do Loreto e Santo Antônio de Jacarepaguá, que seria a quarta do Rio de Janeiro. A primeira foi a de São Sebastião, instituída a 20 de janeiro de 1569, quatro anos após a fundação da cidade. A segunda em 1634, a da Candelária. E a terceira, em 1644, a de Irajá".

"Em documento apresentado ao vice-rei D. José Luís de Castro (1744-1819), Conde de Resende, o sargento-mor Sebastião José Guerreiro França narra que, em 1797, a freguesia de Jacarepaguá possuía 253 residências e população de 1.905 habitantes. O comércio era formado por três lojas de fazenda (armarinho), 70 vendas e mercearias, cinco açougues".

"A mais famosa família dos tempos colonial e imperial de Jacarepaguá foi a originária do primeiro juiz de órfãos do Rio de Janeiro, Diogo Lobo Teles Barreto de Menezes (1593-1658). O cargo de juiz de órfãos foi transmitido de pai para o primogênito por cinco gerações, como recompensa dos serviços prestados pela família. O filho de Diogo, Francisco Teles Barreto de Menezes (1625-1679), também juiz de órfãos, provedor da Santa Casa da Misericórdia, comprou o Engenho da Taquara em 1658. Luís Teles Barreto de Menezes (1656-1702) foi outro juiz de órfãos, provedor da propriedade. Seu sucessor Antônio Teles Barreto de Menezes (1682-1757) comprou o Engenho Novo, aumentando os bens da família em Jacarepaguá".

"Seu primogênito Francisco Teles Barreto de Menezes (1733-1806), segundo com esse nome e Bisavô do Barão da Taquara assumiu o controle das terras pela morte do pai. Os domínios dos Teles eram imensos. O Dr. Francisco era casado bom Dona Francisca de Oliveira Brito, morta a 6 de dezembro de 1806. Ele morreu dias depois, a 13 de dezembro. Em 20 de abril de 1807, procedeu-se o inventário, ficando como inventariante a filha mais velha Dona Ana Inocência Teles de Meneses, casada com o sargento-mor João Alves Pinto Ribeiro. Os outros filhos do Dr. Francisco eram Luis Teles Barreto de Meneses, casado com Dona Maria Felicidade da Gama Freitas (avós do Barão da Taquara); D. Catarina Josefa de Andrade Teles, casada com Pascoal Cosme dos Reis; D. Maria Rosa Teles de Meneses, D. Mariana da Penha França Teles de Meneses e D. Escolástica Maria de Oliveira Teles. Os filhos dividiram as propriedades. Os dois principais engenhos ficaram sob o controle de duas irmãs e seus maridos: D. Ana Inocência e João Alves com o Engenho da Taquara e D. Catarina Josefa e Pascoal Cosme com o Engenho Novo de Jacarepaguá. Houve acirrada disputa entre os cônjuges das herdeiras para definir marcos das terras. A briga ficou conhecida como "guerra dos concunhados". O conflito só terminou em 1839, mortos os casais".

"É considerado um bairro tranquilo e seguro, além de possuir poucas favelas, e das que possui, são pequenas e tranquilas, não ocorrendo confrontos armados, ao contrário do que costuma ocorrer na maioria das favelas de outros bairros cariocas".

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jacarepagu%C3%A1

http://pt.wikipedia.org/wiki/Freguesia_de_Jacarepagu%C3%A1






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