sexta-feira, 8 de maio de 2009

Marlboro Menthol (Maria Joana / "Não é Proibido")



Não é apologia, é uma observação sobre o assunto, vou dizendo logo - não disse, que mania essa de ir se justificando, se desculpando? Adoro "never complain, never explain", mas as vezes é bom deixar claro as intenções logo no início para não haver engano Vamos lá!

As drogas estão todas por aí, viraram uma epidemia e cada dia aparece uma nova; infestaram a cidade de ponta a ponta trazendo muitos malefícios para a população em geral. São as guerras entre os comandantes do comércio varejista de drogas, as travadas entre policiais e traficantes, muitas vezes para só mostrar serviço e/ou disputa de força, e que por trás de todo este comércio existem mais mistérios que possam supor nossa vã filosofia não é novidade para ninguém. Drogas não brotam nos morros cariocas, principalmente as mais destruidoras; para chegar até os pontos de vendas, é necessário passar por várias barreiras, então, é claro, que conivência com "peixe grande" é existente e ninguém duvida. O cotidiano da cidade muda radicalmente; lembro de anos passados - as drogas já eram realidade - em que se podia andar pelas ruas com mais tranquilidade que hoje, já era violento, mas sempre nos referíamos a lugares e horários mais perigosos; e hoje? É possível dizer isso? Sim, continua sendo, o que mudou é que a lista de perigo aumentou e horários também; existe algum lugar em que possa se dizer -"tô salvo, tô seguro aqui" - ? Não sei. Já se tornou banal falar que sofreu um assalto ou que houve um tiroteio em alguma parte da cidade. Não era assim. Entendo que em muito o comércio das drogas contribui para este caos, mas nada de pôr a culpa somente nos usuários, eles estão lá porque vendem, mas é claro que também vendem porque tem público - "quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?" Então ficam jogando a responsabilidade para o lado dos outros. A culpa(olha ela aí!) é geral, todos temos nossa parcela, sem essa, o negócio é que o negócio(surtiu estranho?!) é lucrativo e bem lucrativo; muita gente boa lucra, enquanto outros tantos, só perdem, aliás, são dois pesos e duas medidas, para todos os envolvidos.
Ontem assisti "Força Tarefa" na Globo, bacana, tenho lá minhas observações, mas o que me chamou a atenção foi a nova conduta de ordem agora imposta pelos novos donos do pedaço: as milícias.
Milícia não é algo novo(ver link abaixo), já existente há muitos anos, a diferença é que se tornou uma realidade no Rio de Janeiro e está cada vez mais comum nas comunidades - agora não politicamente correto falar favela, era mais lúdico - o que aconteceu, como sempre entre os homens, foi uma troca de poder, a violência mudou de mão, o desrespeito ao cidadão continua, as demonstrações de poder e violência ainda é realidade forte, o ser humano, de uma forma geral, gosta disto, de demonstrar força, poder, superioridade; é assim desde que nos reunimos lá pela era pré histórica, talvez de tempos antes até. Mas e aí? Tem jeito então? É se correr o bicho pega, se ficar o bicho come? Cada um por si? Só o tempo dirá, o que noto é que está ficando cada vez mais difícil viver desta forma, assim como também estas comunidades estão tão crescidas e enraizadas, que será muito complicado uma organização ainda mais levando em consideração os espaços e as dificuldades em que vivem seus moradores.
O objetivo seria vivermos em paz, o mundo clama por isso, mas fomos mal acostumados a viver em guerra, é o que demonstra a história das civilizações, sempre em disputa por algo, uma luta eterna pelo poder, sempre a busca pelo falo maior; bem provável que seja este o motivo pelo qual precisamos de subterfúgios na vida: a insatisfação. Todos temos alguma válvula de escape, pode ser lícito ou não, mas saudável nem sempre, em alguns casos recomendável o uso, em outros, proibido geral, pode ser por questões espirituais, emocionais, físicas, ou .... (ver link abaixo). O uso de determinados tipos de drogas, não as químicas, estas só com prescrição médica e olhe lá, mas as ditas naturais, são utilizadas pelo homem há séculos e séculos para fins espirituais e medicinais, o que acontece é que o homem tem um forte poder de destruição, um ser auto destrutivo diria melhor; sendo assim, aprende bem depressa a usar o que quer que seja de maneira errônea, maléfica, descontrolada e desta forma, nada, absolutamente nada, é saudável. Não se engane.
Nos links abaixo, info para as próprias conclusões, mas a melhor delas vem através da experiência pessoal.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mil%C3%ADcia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maconha
http://pt.wikipedia.org/wiki/Droga
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paz

O importante é ter paz.
Olha a larica!!!

Não é Proibido

Composição: Indisponível

Jujuba, bananada, pipoca,
Cocada, queijadinha, sorvete,
Chiclete, sundae de chocolate,

Uh!

Paçoca, mariola, quindim,
Frumelo, doce de abóbora com coco,
Bala juquinha, algodão doce e manjar.

Uh!

Venha pra cá, venha comigo!
A hora é pra já, não é proibido.
Vou te contar: tá divertido,
Pode chegar!

(uh)
Vai ser nesse fim de semana (uh)
Manda um e-mail para a Joana vir (uh)
Woo.. Uh!

(uh)
Não precisa bancar o bacana (uh)
Fala para o Peixoto chegar aí! (uh)

Traz todo mundo, 'tá liberado, é só chegar.
Traz toda a gente, 'tá convidado, é pra dançar,
Toda tristeza deixa lá fora; chega pra cá!
(uh)

Jujuba, bananada, pipoca,
Cocada, queijadinha, sorvete,
Chiclete, sundae de chocolate,

Uh

Paçoca, mariola, quindim,
Frumelo, doce de abóbora com coco,
Bala juquinha, algodão doce e manjar.

Uh

Venha pra cá, venha comigo!
A hora é pra já, não é proibido.
Vou te contar: tá divertido,
Pode chegar!

(uh)
Vai ser nesse fim de semana (uh)
Manda um e-mail para a Joana vir (uh)
Woo.. Uh!

Traz todo mundo, 'tá liberado, é só chegar.
Traz toda a gente, 'tá convidado, é pra dançar,
Toda tristeza deixa lá fora; chega pra cá!

(uh)
Não precisa bancar o bacana (uh)
Fala para o Peixoto chegar aí! (uh)

(uh)
Yeah
(uh)




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