segunda-feira, 4 de maio de 2009

Belmar (Meu Brasil Varonil / "Aquarela Brasileira")



Acabei de escutar duas notícias: enchente no Nordeste e seca no Sul - do Brasil. Quanta disparidade dentro de um único território, que país para compreender realidades tão distintas. Que país extenso este, não é? E tão acostumado com catástrofes, diria melhor, com desventuras. Um país rico, belo, respirando vida e ainda com realidades inconcebíveis no Mundo atual. E o Mundo quer mais. Mais de suas riquezas, Brasil, mais de suas belezas.
Já o exploram desde que puseram os pés aqui pela primeira vez, e nós por sinal aqui estando, continuamos a explorar, terra em que tudo que se planta, dá.
Duas notícias ruins, aliás, como de costume; ultimamente tem sido assim, há muito não ouço uma boa nova de verdade, são más novas; agora passo o olho nos jornais, seleciono o que será lido e está cada vez mais "diminuindo" o jornal para mim, eram boas horas que passávamos juntos aos domingos. As boas tem ligação com ecologia, preservação(de novo???). Falam do que devemos fazer, agora que já esculhambamos tudo, para conservar o que ainda temos, e o Brasil é foco nesta discussão mundial, claro! Com sua matas, rios e cascatas, não poderia ser diferente. A riqueza ainda conservada por estas terras é impressionante. Desde que acharam estas terras, exploram, isto acaba quando? Alguém tem a resposta? Era pau-Brasil, ouro, pedras preciosas e por aí vai e agora, meio ambiente? Ok, é para o bem geral, mas faça me o favor. Deixemos isto para lá. Viva o meu Brasil; Estados tão diferentes dentro de um todo. Mesmo idioma oficial, mas diferentes línguas, mesmo território, mas diferentes culturas, mesmo Brasil, mesma maravilha de cenário.

Aquarela Brasileira

Composição: Silas de Oliveira

Vejam essa maravilha de cenário
É um episódio relicário
Que o artista num sonho genial
Escolheu para este carnaval
E o asfalto como passarela
Será a tela do Brasil em forma de aquarela
Caminhando pelas cercanias do Amazonas
Conheci vastos seringais
No Pará, a ilha de Marajó
E a velha cabana do Timbó
Caminhando ainda um pouco mais
Deparei com lindos coqueirais
Estava no Ceará, terra de Itapuã
De Iracema e Tupã
E fiquei radiante de alegria
Quando cheguei na Bahia
Bahia de Castro Alves, do acarajé
Das noites de magia, do candomblé
Depois de atravessar as matas do Ipú
Assisti em Pernambuco
A festa do frevo e do maracatu
Brasília tem o seu destaque
Na arte, na beleza, arquitetura
Feitiço de garoa pela serra
São Paulo engrandece a nossa terra
Do leste, por todo o Centro-Oeste
Tudo é belo e tem lindo matiz
No Rio dos sambas e batucadas
Dos malandros e mulatas
De requebros febris
Brasil, essas nossas verdes matas
Cachoeiras e cascatas
De colorido sutil
E este lindo céu azul de anil
Emoldura em aquarela o meu Brasil




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