segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Continental (Uma Vela Para a Paz na Vida Assim Como na Morte / "Cordeiro de Nanã")



As segundas-feiras tenho por costume me dirigir a alguma igreja - preferência a que costumo frequentar, a do bairro, a mais próxima (atualmente, São João Baptista da Lagôa) - e acender uma vela para as almas. Faço minhas orações, rezo por eles, visualizo a imagem de cada ente querido e sigo meu caminho. Aprendi com minha mãe. Me conforta, trás uma certa paz. Não sei como se processa essa coisa de alma. Existem algumas "teses". Apenas consultei Wikipédia (trecho e link abaixo).
Tive uma educação religiosa, íamos à missa aos domingos, comungávamos, era praxe. Fiz Primeira Comunhão, participei de grupo jovem, ajudava vez por outra nos serviços durante a Celebração da Santa Missa. Gostava. Claro que nem sempre. As vezes me dava um sono danado e uma grande vontade de ir me embora e acontece ainda, é a tal da impaciência. Quando fico tranquilo, deixo fluir sem ficar pensando em outras coisas, quando me permito ficar aqui e agora, esta coisa de presente, rola bem, me apaziguo. Mas o assunto era outro. Falando em almas, morte, passagem e etc, paro para pensar - perigo, perigo - em vida e morte, encarnar, reencarnar. O que é isso? Quem responde? Não há explicação definitiva para nada. A vida não é definitiva. Nada o é. Podem dizer que a morte é sim definitiva, que morreu, acabou! Sei lá eu se é fato, nunca recebi ninguém que tenha voltado para me contar. Também não desconfio, prefiro primeiro conhecer a filosofia do outro, avalio para mim ... se é do bem, amém! E assim sigo tendo mente aberta para descobertas, encontros e o que vier. Poder aumentar meu potencial de percepção, de conhecimento - enquanto estiver aprendendo e interessado, estou vivo.
Não temo a morte, meu desejo é não depender, não ficar capaz de manter minha liberdade básica de sobrevivência. Isso sim é o fim!
Não creio que a morte seja tão feia assim. Os que mais sofrem - pelo que é conhecido por nós - são os que ficam saudosos, estes sim sofremos. Nada como o tempo.



"Vela é o símbolo da luz resultante de uma atitude compreensiva, a clareza da mente que se abre para penetrar no inconsciente e o fertilizar.
Símbolo de vida ascendente, a vela é a alma dos aniversários. Tantas são as velas, tantos são os anos, e da mesma forma, tantas são as etapas no caminho da perfeição e da felicidade.
As velas que se encontram no pé dos defuntos simbolizam a luz da alma em sua força ascensional, a pureza do espirito que sobe aos céus".


http://www.dicionariodesimbolos.com.br/searchController.do?hidArtigo=9552B7EE41C5CB1098C9A3889EFA9052

"Alma é um termo que deriva do latim anǐma, este refere-se ao princípio que dá movimento ao que é vivo, o que é animado ou o que faz mover. De anǐma, derivam diversas palavras tais como: animal (em latim, animalia), animador, ...

Religiosamente definida como um ser independente da matéria e que sobrevive à morte do corpo, que se julga continuar viva após a morte do corpo, podendo o seu destino ser a beatitude celestial ou o tormento eterno.

Segundo este ponto de vista, a morte é considerada como a passagem da alma para a vida eterna, no domínio espiritual.

A grande maioria das religiões, cristãs e não-cristãs, concorda em linhas gerais com esta definição. O conceito de uma alma imortal é muito antigo. De facto, as suas raízes remontam ao princípio da história humana".

http://pt.wikipedia.org/wiki/Alma#Ver_tamb.C3.A9m




Melhor estar em paz na vida assim como na morte.




Cordeiro de Nanã

Composição: Mateus & Dadinho

Sou de Nanã Nanã
Nanã Nanã ê
Sou de Nanã nã
Nanã Nanã ê






Souza Cruz S.A.

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