Pois é, dias acordo como ontem com espírito escoteiro, outros são como hoje, "meia bomba". Nem sei traduzir em palavras o que significa este termo, mas quando ouvi pela primeira vez entendi todo o sentido. Me pareceu uma coisa como entojo, o que sei exatamente o que seja, está no Aurélio, e então, uso vez por outra, seja para assuntos distintos, inclusive a vida. Uma especificidade que sinto em "meia bomba" é que não está bom, mas também nem de todo ruim, uma coisa parecida com o jargão de famosa personagem de programa humorístico de TV e é assim que sinto este dia.
Resolvi baixar algumas(muitas) músicas na Internet que gosto muito na sua maioria do período 80/90, mas também 60, 70 e atuais, ou seja, enchi meu PC com canções da minha vida e ouço e enlouqueço viajando em tempos outros. Por vezes perco tempo, outros me angustio, mas em todos eles me encontro e defino passagens e momentos tão grandiosos que serviram de base para o que sou hoje em dia, com falhas e acertos, uma pessoa digna!
HISTÓRICO:
"Meia-Bomba" era a marca de uma meia que foi lançada para mulheres no final da Segunda Guerra Mundial, na França, e que ia até o meio da perna. Até então as meias iam até em cima. Fez muito sucesso entre os homens, que começaram a se referir ao pênis que não ia até em cima de "meia-bomba".
Qualquer Coisa
Composição: Caetano Veloso
Esse papo já tá qualquer coisaVocê já tá pra lá de Marraqueche
Mexe
Qualquer coisa dentro, doida
Já qualquer coisa doida
Dentro mexe
Não se avexe não
Baião de dois
Deixe de manha, 'xe de manha, pois
Sem essa aranha! Sem essa aranha!
Sem essa, aranha!
Nem a sanha arranha o carro
Nem o sarro aranha a Espanha
Meça: Tamanha!
Meça: Tamanha!
Esse papo seu já tá de manhã.
Berro pelo aterro
Pelo desterro
Berro por seu berro
Pelo seu erro
Quero que você ganhe
Que você me apanhe.
Sou o seu bezerro
Gritando mamãe.
Esse papo meu tá qualquer
coisa
E você tá pra lá de Teerã
Philip Morris do Brasil
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