domingo, 23 de agosto de 2009

Galaxy (Síndrome Scarlett / "Amanhã")



Em determinado momento em "E o Vento Levou", a heroína Scarlett O'Hara sentencia: "amanhã eu penso nisso". Momento em que a coitada está assoberbada de problemas que a família enfrenta em plena Guerra de Secessão Americana. Com esta, ouvi de uma amiga o que vem a ser a síndrome Scarlett: "Amanhã eu penso nisso? ... Tara pegou fogo, tô comendo raiz e vestindo cortina!" Muito bom! Mas sempre dizem que o melhor está por vir - e o pior também - que amanhã é outro dia, que tudo passa, dê tempo ao tempo e etc etc etc? Como diferenciar um amanhã de outro? O que tem que ser para já e o que pode, e deve, ser deixado para amanhã? Não sei receita alguma mas os afazeres devem ser feitos no hoje, assim como também obrigações que todos nós temos, livrar-se delas logo, da coisas chatas. As boas e legais podem esperar sabe porque? Por serem gostosas de fazer e assim nos tomará mais tempo, é prazeroso realizar e porque não se dedicar mais a elas sem senões?

Essa diferenciação do que é para agora e o que pode esperar, é impessoal e intransferível, salvo as ocasiões em que estamos subordinados a algo ou a alguém, o que vem a ser uma realidade para todos nós humanos, mesmo aqueles que já chegaram no topo(?!), tem alguém/algo acima, sempre!

Amanhã

Composição: Guilherme Arantes

Amanhã
Será um lindo dia
Da mais louca alegria
Que se possa imaginar
Amanhã
Redobrada a força
Pra cima que não cessa
Há de vingar
Amanhã
Mais nenhum mistério
Acima do ilusório
O astro-rei vai brilhar
Amanhã
A luminosidade
Alheia a qualquer vontade
Há de imperar

Amanhã
Está toda a esperança
Por menor que pareça
Que existe é pra vicejar
Amanhã
Apesar de hoje
Ser a estrada que surge
Pra se trilhar
Amanhã
Mesmo que uns não queiram
Será de outros que esperam
Ver o dia raiar
Amanhã
Ódios aplacados
Temores abrandados
Será pleno, será pleno






Souza Cruz S.A.

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