sábado, 8 de agosto de 2009

Camel (Fuga do Tempo / "Wake Me Up When September Ends")



O tempo passa, o tempo voa, o tempo não pára - já dizia poeta Cazuza - o tempo é implacável, o tempo resolve tudo - dizem muitos - e resolve mesmo. O que é ruim passa. O que é bom também. É tudo muito efêmero. Faz-se necessário viver o hoje. Impossível ser diferente principalmente para aqueles com maior dificuldade com a vida e a vivência em si. Podemos ter esta consciência mas quando se está no olho do furacão, a vontade que se tem é de sumir, desaparecer, congelar, como se fosse possível ficar ausente por um período e só retornar quando tudo já estivesse resolvido, mudado, diferente do que estava. Tipo "não quero falar sobre isso agora", ou o "empurrar com a barriga", se abster da situação a qual somente e tão somente o próprio pode e deve responder por. Digo deve porque só assim existe a possibilidade de libertação do assunto ocorrido; ser executado por terceiros não tem o mesmo valor, o retorno é diferente. A satisfação é pessoal e intransferível.

Estava falando sobre ausência - acho eu - ou melhor, o desconforto na espera em um momento desagradável e real. Isto! É sobre isto que penso agora. Que vontade que tenho por vezes de me desplugar, desligar o Mundo, ou melhor, me desligar do Mundo. Sair andarilho por aí, sem destino, sem parada, sem compromisso, sem ... Difícil isso. Sonhador até. Mas quem não teve este desejo um dia? Os "normais" talvez. Os que não se questionam e passam a vida protelando a si mesmos - o que em algum dia a própria existência pessoal mostrará sua fatura. Os que não mudam quando é Lua Cheia.
Este tipo de sentimento acontece porque existe um desconforto, algo com o qual não estamos satisfeitos em nossas vidas e na maioria das vezes não está em nosso poder solucioná-lo. É preciso respeitar o tempo e seu curso. Respeitar e aceitar o destino tão famoso. Deixar que o tempo tome seu fluxo. Que existe a relatividade no tempo. Ah! Que sono! É uma vontade de dormir, não exatamente literal, mas quando dormimos é como se estivéssemos morrido(ops!), não vivendo, é melhor.
Pois é, não é bem assim que acontece, mas dá para estar ausente estando presente - se é que me entende.

Wake Me Up When September Ends

Green Day

Summer has come and passed
The innocent can never last
Wake me up when september ends

Like my father's come to pass
Seven years has gone so fast
Wake me up when september ends

Here comes the rain again
Falling from the stars

Drenched in my pain again
Becoming who we are

As my memory rests
But never forgets what I lost
Wake me up when september ends

Summer has come and passed
The innocent can never last
Wake me up when september ends

Ring out the bells again
Like we did when spring began
Wake me up when september ends


Here comes the rain again
Falling from the stars

Drenched in my pain again
Becoming who we are

As my memory rests
But never forgets what I lost
Wake me up when september ends

Summer has come and passed
The innocent can never last
Wake me up when september ends

Like my father's come to pass
Twenty years has gone so fast
Wake me up when september ends
Wake me up when september ends
Wake me up when september ends






Souza Cruz S.A.

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