sábado, 17 de abril de 2010

Minister (Minha Alma Canta, Vejo o Rio de Janeiro)

  


Ainda não havia postado sobre esta tragédia que se abateu sobre nossa amada Cidade Maravilhosa arrasando ainda mais a vizinha Niterói. Um estado de choque instalou-se por aqui. Muitos questionamentos, sensações e descasos ... um assunto que vai ganhando afluentes nas questões causas e efeitos. Uma lástima! 
Recebi um presente virtual de um amigo/irmão que muito me ajudou, visto que estes assuntos já estavam me deixando down em plena celebração de meu aniversário ainda mais, no dia, antes de sair para celebrar, soube que picharam  o braço do Cristo Redentor até o pescoço! Um local que está ilhado, sem acesso devido desmoronamentos, conseguem chegar lá e cometer tal delito que é tão representativo em variavéis motivos, guardando as devidas proporções, quanto o próprio monumento, eleito uma Maravilha Mundial! Um absurdo sem precedentes.
O texto me ajudou e repasso um trecho e o link. Vale um minuto de reflexão:
Muitas pessoas se exercitam, vão à academia, bebem muita água, comem alimentos saudáveis, mas vivem com raiva ou pessimismo, assistem sempre aos noticiários negativos, adoram filmes de guerra, drama e violência, conversam sobre doenças, crise financeira, guerras, estas pessoas geralmente não entendem por que ficam doentes e deprimidas...
O alimento que ingerimos é importante, mas as emoções são o alimento da alma e este alimento (as emoções) influenciam a nossa saúde e o nosso destino completamente.

http://docs.google.com/a/globo.com/viewer?a=v&pid=gmail&attid=0.1&thid=128014342bf3bc1c&mt=application/vnd.ms-powerpoint&url=http://mail.globo.com/mail/%3Fui%3D2%26ik%3D3e0a613ce1%26view%3Datt%26th%3D128014342bf3bc1c%26attid%3D0.1%26disp%3Dattd%26zw&sig=AHIEtbQG4fnYQgbmQdp_rg3JKlqrpEFkeQ


Já escrevi bastante e sempre o farei sobre minha Cidade Maravilhosa. Dia desses fui ao Centro da Cidade resolver problemas burocráticos e, na volta em um coletivo, passei pelo Aterro do Flamengo em início de tarde outonal com uma luz deslumbrante e admirando o visual transcendente, fiquei em estado de êxtase. Um minuto de contemplação. Faz apaziguar a mente, alimenta a alma, relaxa os nervos e músculos. Deixa a mente limpa, a visão muda e o sorriso volta. É Rio de Janeiro! Todos podemos e devemos tirar um segundo que seja e deixar se levar pelo esplendor desta cidade. É um privilégio ter esta riqueza e poder usufruir quando quiser. Cuidemos e façamos jus.
Li na  Revista VEJA a coluna Carta ao Leitor desta semana e aqui posto:


No Brasil, país livre de tsunamis, vendavais, vulcões e terremotos, a natureza não mata em massa. O que mata no Brasil é o populismo. As centenas de mortos que o Rio de Janeiro chora não foram vítimas das tempestades recordes que se abateram sobre a cidade. Foram vítimas da irresponsabilidade oficial, da demagogia de gerações de políticos e governantes que abriram picadas nas encostas instáveis da temerária topografia do Rio de Janeiro e de Niterói para ali instalar seus currais eleitorais.
Uma reportagem da presente edição de VEJA mostra que a ocupação das favelas cariocas aumentou em um ritmo 270% maior do que o crescimento populacional da cidade. Esse número é em si uma evidência eloquente de que as pessoas mais pobres não foram se encarapitar nos morros em consequência do empuxo demográfico natural ou pela simples incúria na aplicação das leis de ocupação do solo. Não. Elas foram correr risco de vida nos morros como resultado de uma criminosa "indústria da favelização". Essa satânica estratégia política foi levada ao paroxismo nos anos 80 pelo governador Leonel Brizola e seu vice, Darcy Ribeiro, autor da tese, repetida com gosto pelos populistas, de que "favela não é problema, é solução". Para os mortos do Rio houve apenas a "solução final" sob os escombros. Brizola, morto em 2004, chegou a proibir a entrada da polícia nas favelas, entregando poder total aos traficantes e a seus braços políticos, os cabos eleitorais.
Aqueles mananciais cativos de votos são açoitados sazonalmente pelas chuvas com danos humanos e materiais variáveis. Mas raramente isso tem resultado em tragédias 
de proporções dantescas como a da semana passada. O horror será suficiente para fazer reverter a indústria da favelização? Com a palavra a bancada de vereadores e deputados que continua empenhada em inchar as áreas de onde tira seus votos e em barrar qualquer tentativa de remoção dos favelados das áreas de risco. Um documentário colocado na internet (www.youtube.com/watch?v=QPGbzhOtHeg) celebra um Rio de Janeiro espetacular nos anos 30. As imagens funcionam como um sopro de esperança de que, com a racionalidade dos governantes e a vigilância dos eleitores, a antiga exuberância possa ser revivida.



Sem mais para o momento!



Souza Cruz S.A.

Nenhum comentário: