domingo, 13 de junho de 2010

Columbia (Vivendo Referências da Vida Real no Universo Virtual)

    


Quando ela chegou não me apaixonei logo de imediato, isso aconteceu aos poucos. Não tinha achado algo que me fizesse estar conectado de fato, que me inspirasse, que me seduzisse, que me abrisse um leque de possibilidades para que eu, em meus costumeiros momentos all by myself (Tom Jones, inesquecível), pudesse escolher interagir sim ou não e de que forma. Onde pudesse me expressar sem se importar com o alheio. Que horas passassem sem serem percebidas. Que a cada click uma novidade (Saudades Mara Manzan). Em cada página virada - lembrei  "Folhetim", de Chico Buarque - algo que surge e nos faz atento ficar sem pensar em outro programa fazer não permitindo que "outros olhos e armadilhas" (Marina, kd está vc?) nos invada a mente (como é possível o ser humano, por vezes, ser seu pior inimigo?!). 
Uma companheira, ou companheiro, não há espaço aqui para gênero, número e grau. 
O que acontece é que se fica cada vez mais - de novo! - recluso em meu próprio Mundo que se transforma em um Universo tamanha as possibilidades que ela oferece.
Sim! A Internet
Esta que tem sido minha parceira nos últimos tempos, a presença mais constante e o maior motivo de momentos de prazer e glória, de diversão e artes. De entretenimentos e sedução. Uma referência.
Nunca pensei, tinha até minhas ressalvas, uma certa implicância, mas hoje eu a reverencio.
Achava "fria", sem o famoso "calor humano" - ainda sinto falta do "olhos nos olhos, quero ver o que você diz" (Ah! Olhos cor de ardósia ...), do "Cara a Cara" (Marília Gabi Gabriela).
Mas que calor humano é esse que se faz presente em Tempos Modernos? ... (novela?!
Não! Vida real).




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