domingo, 29 de março de 2009
Vila Rica (Futebol)
Assistindo este jogo Brasil x Equador resolvi escrever sobre futebol. Embora eu tenha nascido, crescido e vivo no país do futebol, uma paixão nacional, "o ópium do povo"(alguém disse isso), não tenho intimidade com este esporte. Intimidade é força de expressão, costumo dizer que não gosto de futebol mesmo. Ainda por cima moro na cidade onde está o maior estádio do mundo: o Maracanã, Maraca para os íntimos. Onde estão concentrados grandes clubes do país, de onde sai verdadeiros astros da bola, e ainda por cima, o Brasil sediará a Copa do Mundo de 2014; uma vitória, melhor se trouxer bastante melhorias para os Estados e Cidades, que ajude a levantar a auto estima dos brasileiros e faça com que o nome Brasil seja lembrado por dignidade acima de tudo. Será o máximo.
Mas o assunto é futebol, e não Copa do Mundo, especificamente.
Como dizia, futebol não é minha praia, mas nos últimos tempos tenho ficado informado sobre times, campeonatos, entender um pouco sobre essa engrenagem de Brasileirão, Taças Guanabara, Campeonatos Estaduais e por aí afora. Não entendo nada de regras, sei o basicão: algumas faltas, quem é o juiz, o goleiro, reconheço o time e sei o mais importante de tudo - quando é gol. Isso que importa, gol. Faltas e cartões vermelhos e amarelos importa para o individual, coisas do jogar, reflete na equipe, mas o que vibra mesmo é o gol. E aí comecei a acompanhar mais de perto o que acontece no mundo do futebolístico(!?), pouco, mas bem mais do que outrora. Gostaria até de saber mais, admiro quem domina um assunto e deve ser melhor para assistir quando se entende o que está acontecendo, mas vejo que muito torcedor por aí não entende bem também o que rola pelos campos, a não ser a bola, claro!(rsrsrs). É complicado mesmo e, ao mesmo tempo, simples; é gol e pronto.
Sempre acompanhei Copas do Mundo; eu gosto de Copa do Mundo, é onde se concentram os melhores jogadores, temos a oportunidade de conhecer outras culturas - ainda mais em tempos pré-globalização/revolução tecnológica como há alguns anos passados (mas sobre Copa do Mundo falo em outro post) - mas nunca me interessei em saber mais não, estava bom assim; com o tempo, as informações vão chegando, a vida muda o rumo, algumas áreas de interesse também e mas do que derrepente, estou assistindo futebol, agora discutir sobre o assunto, nem pensar, não se discute essas coisas, para ser sincero, tem alguns times que simpatizo, mas não tenho time do coração, como normalmente dizem. Digo que sou Flamengo, como a maioria dos cariocas, não sei hoje em dia, mas era assim, tem até uma música do Jorge Benjor - "sou Flamengo e tenho uma nêga chamada Teresa" - aliás, carioca é flamenguista e mangueirense, e eu não fujo à regra.
Na infância lembro dos jogos de futebol de rua(e olha que era de paralelepípedo, gastávamos muita Kichute, barato e forte, lembra? Um horror!) as famosas "peladas". Tinham também os campinhos em terrenos baldios, de terra batida, um calor dos diabos, saiam todos ralados, cheios de hematomas, suando feito uns loucos, mas animados, na maior euforia. Era bacana, para quem gostava; porque assistir, nem isso eu curtia muito. Sempre achei monótono, embora seja um esporte ativo, dinâmico, que mobiliza uma nação. Tinham também os campeonatos de jogos de botão que aconteciam entre os meninos na rua em que eu morava, era hilário, eles colocavam nomes nos botões como os jogadores reais; tinha o Zico, o Toninho Cerezo, o Júnior, o Leão, ... , era divertido acompanhar. Mas quando é um jogo com astros de verdade, aqueles que jogam mesmo, aqueles jogos eletrizantes com muito toque de bola, investidas ao gol, "pedaladas" e que tais, é bonito de ver. O Brasil tem jogadores de altíssima qualidade, é talvez o maior exportador de craques do mundo, já tivemos vários eleitos como o melhor e, é claro, temos mesmo o melhor de todos os tempos: o Rei Pelé. Isso sem falar em tantos outros nomes que orgulham a nação brasileira e, comprovando tudo isso, somos Pentacampeões.
Pra frente Brasil!!!
R.J. Reynolds Tabacos do Brasil Ltda.
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