domingo, 14 de junho de 2009
Arizona (Renata Fronzi)
No dia 15 de abril de 2008, dia do meu aniversário, morria Renata Fronzi - mais uma, a outra foi Greta Garbo, mas não no mesmo ano.
Nascida Renata Mirra Ana Maria Fronzi em Rosário(Argentina) no dia 1 de agosto de 1925, começou sua carreira no teatro na cidade paulista de Santos, onde a família havia se estabelecido. Fez diversas peças de teatro na companhia de teatro de Eva Todor, tornando-se conhecida vedete do teatro de revista ou rebolado. Trabalhou com o lendário Walter Pinto. No fim da década de 40, Renata Fronzi casou-se com o locutor de rádio César Ladeira. Em 1946 estréia no filme "Fantasma Por Acaso"; e atuou em diversos títulos do cinema, tendo sido uma das estrelas da Atlântida Cinematográfica. Atuando também em filmes de Carlos Manga. Seu último filme foi "Coisa de Mulher", com Adriane Galisteu, produzido em 2005.
Conheci Renata Fr0nzi em sessões de Chanchadas Brasileiras que passavam na TV no final dos anos 70 e início dos 80. Era super bacana; assistia filmes com Zezé Macedo, Grande Otelo, Oscarito, José Lewgoy, Eva Todor, Norma Bengell e a célebre cena de Brigitte Bardot, e muitos outros maravilhosos. Como eram divertidos, piadas inocentemente maliciosas, mulheres corpulentas de verdade, homens viris e galantes, vestimenta compostas e ornamentadas, sedução velada, encantos mil e uma inocência sedutora; me parecia, por vezes, que era bem mais leve se viver naqueles tempos apresentados, impressão de espectador de uma obra de cinema, mas que deveria ser mais tranquilo que os dias atuais, isso sim!
E nestas sessões certa vez assisti Renata Fronzi jovem e bela, mulherão com aqueles grandes olhos claros e voz forte e sedutora que me encantei rapidamente; nem lembro agora qual era o filme, mas era ainda em p&b, ela de saia rodada, exatamente estampadão, corpete bem justo e seios voluptuosos. Demais! Fiquei fã e daí em diante sempre assistia seus filmes e gostava de acompanhar sua carreira na TV. Pena que agora não a temos mais aqui, não em pessoa, mas a teremos para sempre em imagens, som e pensamento, porque sua arte é eterna.
Resolvi colocar este trecho de "Marido de Mulher Boa" onde ela contracena com o impagável Zé Trindade. Uma delícia!
Souza Cruz S.A.
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